O Xeque extremista e clérigo do Centro islâmico canadense Aljisr, Houssein Muhammad Amer, declarou em sermão que "a violência física também é uma forma de educação para as esposas", e que a ideia de "estupro dentro do casamento" foi criada pelo Ocidente - em países como o Egito, maridos são autorizados pela lei a cometerem violência sexual contra suas esposas, enquanto em outras nações simpáticas a interpretações mais severas da lei religiosa, a regra corânica autoriza os homens a usarem de agressões para a submissão de suas mulheres. A notícia sobre as declarações do líder religioso maometano foi divulgada pelo site canadense CIJ News e pelo portal jornalístico norte-americano Jihad Watch, especializado em reportagens sobre o terrorismo e o extremismo islâmico.
Imam afirma que bater nas esposas é forma de "educação" e que "estupro marital" é invenção do Ocidente Imagem: CIJ News |
Conforme o site Jihad Watch, em textos utilizados pelos radicais, consta a regra que determina "a obrigação da mulher de 'cumprir seu dever estabelecido por Deus'. Se o homem pedir que a mulher se renda, ela não pode resistir ao comando em qualquer hipótese (Ibn Majah 1854)". Para o veículo de comunicação, as declarações do Imam representam "um deboche da proteção conferida pelo Ocidente às mulheres, contra os crimes de violência sexual dentro do casamento".
O portal de notícias CIJ News informa que, em seu discurso, Muhammad Amer declarou: "de acordo com a visão ocidental, a mulher que é uma esposa não pode ser forçada a fazer sexo com seu marido. Por quê? Porque é sua liberdade. Eles foram os primeiros a estabeleceram a expressão 'estupro marital'. É possível haver estupro entre marido e esposa? Ele a força a fazer sexo. É proibido. Um erro. Ela pode reclamar. Glória a Allah. Ao mesmo tempo, nos contaram a história de um convertido ao Islam na Alemanha. Ele foi traído por sua esposa, em casa, e flagrou-a com o amante. Ele bateu no amante. A esposa chamou a polícia, que disse ao marido que ele não poderia bater no amante. A lei não proíbe sua esposa ou você de praticar sexo com outras pessoas. 'Faça o mesmo com ela', eles disseram. Eles não percebem diferença entre os aspectos legítimos do sexo, dentro do casamento, como nós discutimos, que nos protege dessa doença, a AIDS, e o sexo fora do casamento".
O veículo de comunicação também divulgou, na reportagem, a defesa que o Imam fez da lei islâmica, a Shariah - que, em interpretação aplicada por salafistas e integrantes de outras vertentes extremas do movimento religioso, aplica penas de morte a apóstatas e adúlteros -, e as críticas do clérigo à liberdade dada pelo Ocidente aos homossexuais: "e pior do que tudo isso, eles abriram-se para outras questões, como a homossexualidade, homem com homem, mulher com mulher, e hoje um homem pode ir com outro para uma igreja, e um sacerdote irá casá-los. Alguns irmãos dizem: dexem os homossexuais viverem em halal, legitimamente. Eles viverão juntos de forma contrária à lei islâmica. O que eu estou dizendo é que há liberdade, mas dentro da lei islâmica. conforme a lei islâmica. Você pode ser uma pessoa livre, na sua submissão a Allah".
Em 31 de dezembro de 2010, o Imam já havia causado polêmica ao afirmar que a agressão contra as esposas pode ser uma forma de "educação", e um "último recurso" para submeter a cônjuge. Conforme o site Jihad Watch, ele teria dito, no discurso, "meus irmãos e amados, a violência física, no Islam, é uma forma de educação, e é um último recurso. É um último remédio, que queima. O Ocidente proíbe bater nas esposas como forma de educação, essa é a opinião deles. Mas a verdade é diferente. Bater é uma forma de educação, quando todas as outras alternativas já tiverem sido usadas".
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cade as feministas para brigar contra isso?
ResponderExcluirAs feministas querem mais é que as mulheres islâmicas morram de tanto apanhar. Feminista só quer saber de drenar verba estatal para "movimentos sociais" e pedir esmola para ONGs
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