quarta-feira, 9 de março de 2016

Veículo de comunicação oficial do Estado Palestino apresenta terrorista responsável pela morte de dois americanos como "mártir" e "herói"

A rede de televisão oficial da Autoriade Palestina celebrou os crimes cometidos por um terrorista na última noite como atos heróicos, e ainda se referiu ao criminoso como um "mártir". O extremista Bashar Massalha realizou, no atentado, ataques com faca contra mais de uma dezena de pessoas, e acabou matando dois cidadãos americanos - entre eles, um turista e um veterano do exército dos Estados Unidos. O veículo de comunicação comandado pelo partido Fatah ainda identificou todas as vítimas como "invasores". A notícia sobre a promoção oficial de atos de violência terrorista foi divulgada hoje pelos sites jornalísticos Breitbart e The Times of Israel.
Militantes extremistas celebram a "intifada das facas"
Imagem: Breitbart / Getty Images / AFP

Conforme o portal israelense, "o veículo de comunicação oficial do Estado Palestino [atualmente controlado pelo Fatah, organização à qual pertenceu Yasser Arafat] descreveu o esfaqueador como 'um mártir', e sugeriu que todas as vítimas do crime seriam judeus que ocupavam territórios disputados pelas organizações integrantes da chamada resistência palestina". O criminoso tinha 22 anos, e foi morto pela polícia, logo após cometer as lesões corporais e os assassinatos.

Segundo a reportagem publicada pelo Times of Israel, "o caso ocorreu durante o fim da quarta-feira, em um calçadão na praia de Tel Aviv e no porto de Jaffa. O terrorista, que se chamava Bashar Massalha, matou um turista americano, um veterano do exército dos Estados Unidos e ainda deixou outras dez pessoas feridas - cinco delas ficaram em estado crítico após os golpes desferidos com arma branca. Bashar Massalha era originário da Cisjordânia". O veículo de comunicação israelense ressalta que havia, entre as vítimas, até mesmo árabes que possuíam cidadania israelense  - a rede de televisão coordenada pelo Fatah incita sistematicamente a população palestina a agressões contra os judeus.

Na cobertura realizada canal da Autoridade Palestina, o ataque foi propagandeado como "uma complexa operação conduzida pelo mártir". A atuação da polícia israelense para impedir que Bashar Massalha esfaqueasse outros transeuntes foi descrita como "martirização" - ainda de acordo com o site jornalístico israelense, a mídia palestina enfatizou que o criminoso era "um herói". 

A celebração dos esfaqueamentos tornou-se parte da propaganda da "resistência palestina", ao longo de 2015 e de 2016. Os grupos extremistas envolvidos nas mais agressivas campanhas antissemitas no Levante - entre eles, o Hamas e o Fatah - chegaram a lançar vídeos incitando os palestinos a atacarem judeus com facas e automóveis. A campanha de violência antissemita com uso de armas brancas já é chamada de "intifada das facas": os vídeos de propaganda usam imagens estereotípicas dos judeus, e tentam apresentar o assassinato como "ato de heroísmo".

Veja um dos vídeos de propaganda antissemita lançados pelo grupo terrorista Hamas:



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