Conforme notícia disponibilizada no site jornalístico norte-americano Breitbart, o público saudita residente nos Estados Unidos favorece o pré-candidato democrata Bernie Sanders, que causou polêmica ao defender abertamente a ideologia socialista e por já ter apoiado o regime de Fidel Castro e o fim do embargo econômico ao regime totalitário marxista. A informação foi obtida pelo jornal britânico Al Hayat, em pesquisa sobre a intenção de voto dos sauditas com cidadania americana, e foi publicada hoje pelo Breitbart.
De acordo com a reportagem, "os cidadãos 'sauditas-americanos' têm grande interesse nas próximas eleições presidenciais e concedem majoritariamente apoio ao pré-candidato Bernie Sanders, do Partido Democrata [o favorecimento dos democratas se deve ao posicionamento já divulgado pelo favorito do Partido Repúblicano, Donald Trump, que pretende aplicar regras mais severas à imigração de muçulmanos para os Estados Unidos]. O dado sobre a preferência dos eleitores originários da Arábia Saudita foi colhido pelo veículo de comunicação Al Hayat em parceria com o grupo de estudantes 'sauditas nos EUA'".
A justificativa apresentada para o voto no candidato socialista foi, para o entrevistado Abdel Aziz Shahrani, "o fato de Sanders dedicar sua campanha às classes média e baixa, criticar a corrupção e os níveis 'inaceitáveis' de riqueza". O discurso de Shahrani foi similar ao de outros árabes-sauditas incluídos no levantamento realizado pelo Al Hayat. Para outro dos indivíduos mencionados, Turqi Abdelqader, "Sanders se foca mais na política interna dos Estados Unidos, ele não gosta de guerras e não quer que os EUA entrem no meio dos assuntos de outros países".
Ghassan Jamal, representante do grupo de estudantes "sauditas nos EUA", declarou que "muitos sauditas estão mais interessados na política dos Estados Unidos. O que geralmente desperta o interesse dessas pessoas é saber até que ponto o novo presidente quer se envolver na política do Oriente Médio e em que medida o próximo líder americano estará disposto a cooperar com a Arábia Saudita econômica e diplomaticamente". A reportagem destaca que muitos sauditas conhecem Hillary Clinton melhor do que os outros candidatos, e pensam que a democrata fará uma política similar à de Obama, o que é algo visto de forma positiva para o público muçulmano. A atitude de Donald Trump é vista como "uma sucessão de provocações" - todavia, alguns dos árabes-sauditas entrevistados gostariam que ele fosse eleito, em decorrência de acreditarem que o empresário iria afastar os Estados Unidos dos assuntos do Oriente Médio.
A simpatia do público saudita pelos candidatos democratas encontra eco na política da monarquia árabe - o príncipe saudita Al-Waleed bin Talal já declarou abertamente que está disposto a influenciar a corrida presidencial americana contra o pré-candidato Donald Trump. O empresário nova-iorquino entende que "o islam radical" é uma das maiores ameaças atuais à segurança dos Estados Unidos, e deixou claro que irá impor restrições à entrada de cidadãos muçulmanos na América, caso eleito à Casa Branca. O regime comandado pela família de Al-Waleed bin Talal é acusado de financiar o grupo extremista Estado Islâmico - países envolvidos no conflito sírio acreditam que as ameaças da Arábia Saudita de intervir na guerra sejam motivadas pela simpatia do Estado absolutista para com o movimento salafista.
Leia sobre a declaração de um dos mais importantes clérigos da Arábia Saudita a respeito da ideologia do Estado Islâmico: "monarquia árabe e ISIS seguem o mesmo pensamento"
Leia sobre a postura da Arábia Saudita e da Turquia frente ao conflito na Síria
Eleitorado saudita-americano favorece candidato socialista Imagem: mideastposts |
De acordo com a reportagem, "os cidadãos 'sauditas-americanos' têm grande interesse nas próximas eleições presidenciais e concedem majoritariamente apoio ao pré-candidato Bernie Sanders, do Partido Democrata [o favorecimento dos democratas se deve ao posicionamento já divulgado pelo favorito do Partido Repúblicano, Donald Trump, que pretende aplicar regras mais severas à imigração de muçulmanos para os Estados Unidos]. O dado sobre a preferência dos eleitores originários da Arábia Saudita foi colhido pelo veículo de comunicação Al Hayat em parceria com o grupo de estudantes 'sauditas nos EUA'".
A justificativa apresentada para o voto no candidato socialista foi, para o entrevistado Abdel Aziz Shahrani, "o fato de Sanders dedicar sua campanha às classes média e baixa, criticar a corrupção e os níveis 'inaceitáveis' de riqueza". O discurso de Shahrani foi similar ao de outros árabes-sauditas incluídos no levantamento realizado pelo Al Hayat. Para outro dos indivíduos mencionados, Turqi Abdelqader, "Sanders se foca mais na política interna dos Estados Unidos, ele não gosta de guerras e não quer que os EUA entrem no meio dos assuntos de outros países".
Ghassan Jamal, representante do grupo de estudantes "sauditas nos EUA", declarou que "muitos sauditas estão mais interessados na política dos Estados Unidos. O que geralmente desperta o interesse dessas pessoas é saber até que ponto o novo presidente quer se envolver na política do Oriente Médio e em que medida o próximo líder americano estará disposto a cooperar com a Arábia Saudita econômica e diplomaticamente". A reportagem destaca que muitos sauditas conhecem Hillary Clinton melhor do que os outros candidatos, e pensam que a democrata fará uma política similar à de Obama, o que é algo visto de forma positiva para o público muçulmano. A atitude de Donald Trump é vista como "uma sucessão de provocações" - todavia, alguns dos árabes-sauditas entrevistados gostariam que ele fosse eleito, em decorrência de acreditarem que o empresário iria afastar os Estados Unidos dos assuntos do Oriente Médio.
A simpatia do público saudita pelos candidatos democratas encontra eco na política da monarquia árabe - o príncipe saudita Al-Waleed bin Talal já declarou abertamente que está disposto a influenciar a corrida presidencial americana contra o pré-candidato Donald Trump. O empresário nova-iorquino entende que "o islam radical" é uma das maiores ameaças atuais à segurança dos Estados Unidos, e deixou claro que irá impor restrições à entrada de cidadãos muçulmanos na América, caso eleito à Casa Branca. O regime comandado pela família de Al-Waleed bin Talal é acusado de financiar o grupo extremista Estado Islâmico - países envolvidos no conflito sírio acreditam que as ameaças da Arábia Saudita de intervir na guerra sejam motivadas pela simpatia do Estado absolutista para com o movimento salafista.
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