O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recusou-se a participar de reunião com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta semana - as tensões entre os dois chefes de Estado são motivadas pelo apoio dado por Obama aos acordos sobre o programa nuclear iraniano, à chamada "resistência palestina" e a movimentos vistos como simpatizantes do extremismo islâmico, como o grupo CAIR - "Council on American-Islamic Relations" -, que é apontado como porta-voz da organização terrorista Irmandade Muçulmana. A administração Obama também sugeriu, recentemente, conforme The Washington Times, que o governo israelense seria "responsável" pelos ataques a faca cometidos por extremistas palestinos contra cidadãos do Estado judeu, e que Israel estaria cometendo atos de "violência excessiva" e "terror". A notícia sobre a decisão de Netanyahu de não dialogar com Obama foi publicada pelo site jornalístico Breitbart hoje, dia 7.
Imagem: Breitbart |
O portal informa que "Netahyahu recusou uma oferta de encontro diplomático com Barack Obama na Casa Branca, no início desse mês, e cancelou uma viagem para Washington. A decisão do primeiro-ministro israelense também foi marcada pelas diferenças criadas a partir do acordo nuclear que Obama estabeleceu com o Irã, arqui-inimigo do país hebreu". O primeiro-ministro de Israel se opõe seriamente ao programa nuclear do regime dos aiatolás, e já alertou a comunidade internacional sobre a possibilidade de intervenção militar para acabar com o projeto bélico da república islâmica, acusada de buscar tecnologia para desenvolvimento de ogivas capazes de destruição em massa.
A Casa Branca, de acordo com o site de notícias, "divulgou que o governo israelense havia solicitado uma reunião entre os líderes no dia 18 de março, ou no dia 19 do mesmo mês. Ned Price, representante do governo americano e membro do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou: 'nós pretendíamos estabelecer o encontro bilateral, mas ficamos surpresos ao descobrir, através da mídia, que o primeiro-ministro recusou nosso convite, e fez a opção de cancelar a visita".
O portal Breitbart informa que, segundo a mídia israelense, o cancelamento do encontro se deu por supostas dificuldades criadas pelo governo americano para a acomodação do primeiro-ministro. O porta-voz Ned Price negou as alegações sobre "problemas em adaptar a programação da visita à agenda do chefe de Estado". Ao mesmo tempo em que Obama é acusado de criar situações de constrangimento com o líder da principal nação aliada no Oriente Médio, o presidente democrata estabelece relações com Cuba - o movimento da diplomacia americana é visto como um crime contra os cubanos submetidos ao regime de Fidel e Raúl Castro, assim como um ato de capitulação diante de um dos principais inimigos dos ideais defendidos historicamente pela política externa dos Estados Unidos na América Latina. A Casa Branca anunciou uma visita "histórica" a Havana, a ser realizada nos dias 21 e 22 de março.
Ainda conforme o veículo de comunicação norte-americano, não houve qualquer informação direta de Netanyahu sobre o caso. O canal de televisão israelense "10 TV" alegou que a recusa em efetivar a visita se deu para evitar qualquer percepção de que o primeiro-ministro estaria tentando interferir na corrida presidencial dos Estados Unidos, favorecendo eventuais candidatos que se encontrassem com ele, na capital americana.
O portal Breitbart informa que, segundo a mídia israelense, o cancelamento do encontro se deu por supostas dificuldades criadas pelo governo americano para a acomodação do primeiro-ministro. O porta-voz Ned Price negou as alegações sobre "problemas em adaptar a programação da visita à agenda do chefe de Estado". Ao mesmo tempo em que Obama é acusado de criar situações de constrangimento com o líder da principal nação aliada no Oriente Médio, o presidente democrata estabelece relações com Cuba - o movimento da diplomacia americana é visto como um crime contra os cubanos submetidos ao regime de Fidel e Raúl Castro, assim como um ato de capitulação diante de um dos principais inimigos dos ideais defendidos historicamente pela política externa dos Estados Unidos na América Latina. A Casa Branca anunciou uma visita "histórica" a Havana, a ser realizada nos dias 21 e 22 de março.
Ainda conforme o veículo de comunicação norte-americano, não houve qualquer informação direta de Netanyahu sobre o caso. O canal de televisão israelense "10 TV" alegou que a recusa em efetivar a visita se deu para evitar qualquer percepção de que o primeiro-ministro estaria tentando interferir na corrida presidencial dos Estados Unidos, favorecendo eventuais candidatos que se encontrassem com ele, na capital americana.
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