quinta-feira, 17 de março de 2016

Clérigo islamista radical é preso por incitar população a "extermínio dos judeus"

O imam Khaled al-Mughrabi, líder religioso radical que realizava pregações na mesquita al-Aqsa, na cidade de Jerusalém, foi condenado a onze meses de detenção por sugerir que a população do levante deveria "exterminar os judeus" - a decisão de enviar o exremista à cadeia foi tomada após a divulgação pelo portal Palestinian Media Watch (site especializado em coberturas sobre a propaganda antissemita realizada por organizações como o Hamas e o Hezbollah) de uma das mensagens do clérigo. A notícia sobre a prisão de al-Mughrabi foi publicada hoje no site jornalístico norte-americano World Net Daily.
Khaled al-Mughrabi: preso por fazer propaganda antissemita.
Líder sugeriu que população "exterminasse" os judeus
Imagem: United With Israel

O WND informa: "o clérigo extremista foi flagrado, em vídeo, ao fazer acusações contra a população judaica. Al-Mughrabi alegou que 'os judeus matam crianças para prepararem pães' e que 'eles serão exterminados pelos muçulmanos'. As autoridades lançaram nota informando que o imam foi condenado a onze meses de cadeia por incitação ao ódio. O processo contra Khaled al-Mughrabi foi iniciado após a divulgação de suas mensagens de propaganda antissemita pelo veículo de comunicação Palestinian Media Watch".

Ainda de acordo com o portal de notícias sediado nos Estados Unidos, "o tribunal israelense responsável pelo caso decidiu pela prisão de al-Mughrabi em decorrência do crime de 'fomentar o ódio racial e religioso contra o povo judeu, e usar a propaganda antissemita como mecanismo de incitar a população a agressões contra as pessoas de ascendência judaica'". O clérigo extremista teria "visado o propósito de instigar atitudes racistas contra os judeus, assim como incitado a população à violência com motivação religiosa, étnica e nacional. Ele pretendia, ao que tudo indica, que suas palavras se transformassem em atos terroristas contra as forças de segurança de Israel e contra os judeus do país".

A organização não-governamental Honenu, dedicada ao fornecimento de ajuda jurídica a cidadãos e soldados do Estado de Israel, foi uma das envolvidas nos procedimentos que levaram, no fim do processo, à detenção do clérigo. A Honenu lançou nota de apoio à prisão do líder extremista: "infelizmente, apenas o nosso envolvimento e a realização de inúmeras queixas à justiça israelense, que tiveram como base o material divulgado pela Palestinian Media Watch, levaram as autoridades a decidirem por impedir novas ações do propagandista".

Em sua defesa, o clérigo afirmou: "nós somos islâmicos, nós temos o direito de falar a respeito do que Allah disse [no livro sagrado do islam]". Em um dos trechos do discurso que motivou sua prisão, al-Mughrabi chegou a declarar que "Allah pode aniquilar todos os judeus, mas deve-se caminhar em direção a essa meta, porque Ele quer que nós tenhamos atitudes condizentes com suas orientações".

Em vídeo - matéria sobre a prisão de Khaled al-Mughrabi:


Leia sobre a campanha de propaganda antissemita conduzida pela organização terrorista "Jihad Islâmica"

Leia sobre a propaganda antissemita nos veículos de comunicação oficiais do Estado palestino


Um comentário :