O líder político do establishment republicano, John McCain, teceu críticas a Donald Trump e aos "extremistas de direita" que atuaram em protestos, contra integrantes do movimento terrorista de esquerda chamado "antifa" Todavia, conforme reportagem do canal RT, do Youtube, o político da oposição a Trump conferiu, em conjunto com personalidades como Hillary Clinton e Barack Obama, apoio a grupos neonazistas ucranianos, como o chamado "batalhão Azov" (movimento que emprega, entre seus símbolos, a runa wolfsangel, insígnia de uma das divisões das forças de elite do exército nazista, as SS). A reportagem sobre o apoio fornecido por McCain, Obama e Hillary Clinton a grupos neonazistas ucranianos foi disponibilizada no último dia 15.
Conforme o trecho, "o senador republicano John McCain se uniu às vozes que condenaram as 'manifestações de extrema-direita' em Charlottesville. Todavia, participantes de redes sociais rapidamente lembraram o senador de sua atuação e suas fotos ao lado de líderes nacionalistas ucranianos, há pouco tempo". A matéria revela fotos de McCain em comícios com líderes neonazistas ucranianos, que também participaram de manifestações realizando a saudação nazista. Ainda conforme a reportagem, "o integrante do establishment republicano também publicou, em suas redes sociais, textos de apoio a personalidades do movimento neonazista como Andriy Parubiy, que faz uso amplo de símbolos nazistas e já demonstrou, em seu livro mais importante, simpatia pelas ideias nacional-socialistas".
Em entrevista para o canal RT, o jornalista independente Martin Summers discutiu a atuação internacional de John McCain: "este político é uma figura nebulosa: ele também foi flagrado em reuniões com líderes jihadistas, em território sírio. No que diz respeito à política interna dos Estados Unidos, McCain faz oposição permanente a Donald Trump. Os líderes anti-Trump [democratas e republicanos, da elite política dos EUA] tentam associar a imagem do novo presidente à extrema-direita".
O canal RT já acusou, em outras reportagens, o establishment político dos Estados Unidos de colaboração com grupos extremistas europeus e com militantes salafistas, no Oriente Médio. Personalidades como John McCain fariam oposição a Trump por medo da mudança da orientação política promovida na nova administração, que passaria a visar mais as questões internas dos EUA, e abandonaria alianças questionáveis com movimentos internacionais desestabilizadores, como o grupo Estado Islâmico, que, para o veículo de comunicação, só teve nascimento e sucesso possíveis graças à política de Barack Obama na Síria.
Veja na íntegra - reportagem do canal RT, no Youtube, sobre apoio conferido por ala do establishment republicado, de oposição a Donald Trump, a grupos neonazistas na Ucrânia:
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