domingo, 6 de agosto de 2017

Militares venezuelanos convocam população à revolta contra Nicolás Maduro

Hoje, no norte da Venezuela, um grupo de militares iniciou uma revolta com o objetivo declarado de derrubar a ditadura socialista de Nicolás Maduro e, conforme os líderes da insurreição, "restaurar a ordem constitucional do país". Os líderes do movimento também afirmam que seu objetivo é "acabar com os assassinatos de cidadãos pelo governo venezuelano". Conforme a imprensa oficial do país sul-americano, a revolta teria sido "barrada" por forças leais ao governo socialista - veículos alternativos, todavia, argumentam que a insurreição prossegue, e que os líderes convocam a população à resistência civil armada à ditadura de Maduro. A notícia foi divulgada no canal oficial do jornalista Paulo Eduardo Martins, no Youtube.

De acordo com Martins, o grupo de militares revoltosos estaria no Forte de Paramacay, no norte do país. Os revoltosos pertenceriam à "41ª divisão blindada do exército venezuelano, que agora se recusa a seguir as ordens de Nicolás Maduro. Durante o dia, o governo venezuelano passou a compartilhar informações sugerindo que havia sufocado a revolta do Forte de Paramacay. O governo divulgou, inclusive, nomes de militares que teriam sido presos, como responsáveis pela revolta. O regime também alegou estar 'no controle total da situação'. As informações são desencontradas sobre o possível número de mortos entre os integrantes da revolta e o governo - mas o governo publicou informações alegando que a revolta havia sido sufocada".

Todavia, ainda conforme Paulo Eduardo Martins, "veículos de informações contrários a Maduro têm desmentido o governo. Mais informações e imagens surgiram, indicando que a revolta no Forte de Paramacay não foi controlada, e está sendo divulgado, inclusive, o perfil do oficial do exército que comanda esta revolta. Este oficial da 41ª divisão blindada está convidando outras lideranças a tomarem parte na insurreição contra o regime de Nicolás Maduro. Em uma de suas mensagens, o oficial afirma: 'que vocês deponham as armas, e deixem de lutar por esse ditador, e cumpram o compromisso que têm com o povo'. As fontes oposicionistas afirmam que este oficial da divisão de blindados é o líder da revolta militar".

A Venezuela passa pela pior crise de abastecimento de alimentos, remédios e outros itens básicos em sua História, desde o recrudescimento do governo socialista fundado por Hugo Chávez. Organizações não-governamentais como a Anistia Internacional denunciam a violência e mesmo a instituições de regimes de trabalhos forçados pelo regime de esquerda. Em revolta similar, durante os últimos anos dos governos do bloco oriental, na Europa, o regime comunista de Nicolae Ceaușescu foi derrubado. Militares se ergueram contra o governo marxista, e decretaram a pena de morte ao ditador do sistema que foi denunciado como um dos mais brutais do Século XX. Atualmente, o governo socialista venezuelano enfrenta protestos diários, e permanente manifestação de descontentamento de integrantesd as forças armadas.

Sobre a revolta na Venezuela - vídeo divulgado por militares revoltosos, convocando todos os oficiais e soldados à derrubada de Nicolás Maduro, disponibilizado pelo canal Terça Livre, do Youtube:


Mais sobre o tema - Paulo Eduardo Martins comenta insurreição militar contra a ditadura marxista de Nicolás Maduro:



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