Durante o início da semana, dois militantes do grupo extremista Estado Islâmico foram presos na Espanha - os indivíduos podem ter ligação com a célula do ISIS que executou o ataque terrorista de Bruxelas, ocorrido no dia 22 de março de 2016. O atentado, que tinha por alvos cidadãos judeus ou cristãos, matou 32 pessoas e deixou outras 320 feridas. A notícia sobre a captura dos extremistas foi publicada no site oficial da jornalista Pamela Geller, hoje. Ao menos seis outras detenções foram realizadas, na mesma semana - todos os indivíduos presos são suspeitos de envolvimento com a organização salafista.
A autora informa que "os dois terroristas presos na Espanha admitiram que estavam no aeroporto de Bruxelas no ataque com explosivos realizado em março do ano passado, provocando a morte de 32 pessoas e ferindo centenas. Os suspeitos, todavia, negaram participação no ato. Parece apenas uma 'coincidência sem sentido'". A escritora acrescenta que, com os indivíduos ligados ao extremismo salafista capturados na Espanha, "foram encontradas armas de fogo, drogas e quantidade de dinheiro em espécie. Há uma rede de militantes que é extensa, sofisticada e bem-preparada, que forneceu apoio aos militantes".
Um dos representantes da força-tarefa - constituída de policiais e funcionários do Judiciário da Espanha e da Bélgica - que capturarou os militantes afirmou que os suspeitos "negam qualquer participação nos ataques" realizados em Bruxelas. Todavia, os indivíduos afirmaram estarem em viagem ao país "para comprar um carro e para visitar um dos primos dos terroristas que efetuaram o ataque-suicida com bombas contra o aeroporto". As forças de segurança afirmam, através de seu porta-voz, que ainda é necessário identificar a finalidade do dinheiro encontrado com os suspeitos, e se os dois tiveram participação na logística ou no financiamento do assassinato em massa.
Os nomes dos dois suspeitos de participação no atentado de Bruxelas, conforme a publicação de Pamela Geller, são Mohamed Lamsalak e Youssef Ben Hammou. Os dois também foram questionados pelas forças policiais se tiveram alguma participação nos recentes ataques do grupo Estad Islâmico na França, mas ambos negaram qualquer envolvimento. A célula do ISIS investigada, à qual os dois militantes capturados pertenceriam, ainda incluiria outras sete pessoas, que estariam em atividade na região da Catalunha, no nordeste da Espanha.
Mais sobre o tema - vídeo do canal NTDTV sobre as prisões na Espanha:
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