domingo, 2 de abril de 2017

Grupo terrorista Estado Islâmico divulga novas imagens de execução de homossexual

O grupo terrorista Estado Islâmico publicou novas imagens de execução - dessa vez, de outro indivíduo acusado de ser homossexual. A célula principal da organização salafista, localizada na região de Nínive (Iraque), alegou  em nota oficial que o executado "foi condenado por ter cometido a transgressão de ser homossexual". A notícia foi divulgada no sábado por Ali Waked, correspondente israelense do veículo de comunicação norte-americano Breitbart.

Conforme Ali Waked, "o homem, acusado de 'ser homossexual', foi arremessado de um telhado. O ISIS divulgou imagens do 'sentenciamento' e do cadáver da vítima, após a execução. O quartel-general do grupo terrorista, localizado no distrito de Nínive, Iraque [próximo a Mossul, uma das principais cidades de concentração dos militantes], divulgou nota oficial onde argumentou que foram 'aplicadas as punições previstas pela Shariah' [lei maometana adotada pelos fundamentalistas] contra o homem 'acusado da transgressão homossexual'. Nas imagens veiculadas pelo Estado Islâmico é possível ver um integrante do movimento salafista lendo o 'veredito' para uma multidão de espectadores".

A organização criminosa já foi acusada pelas Nações Unidas e pela União Europeia de cometer genocídio contra as populações de cristãos, judeus e iazidis, bem como de aplicar a pena de morte contra pessoas "acusadas de homossexualismo" ou mesmo contra indivíduos que consumam bebidas alcoólicas. O Estado Islâmico também foi denunciado pela destruição de patrimônios históricos do Iraque e da Síria, vistos pelos militantes salafistas como símbolos de "culturas pagãs pré-islâmicas". Apesar da violência adotada pelo grupo, o Estado Islâmico vem perdendo territórios para a aliança entre os governos da Síria, da Rússia e dos Estados Unidos, que tentam eliminar a organização extremista através de bombardeios estratégicos ou envio de tropas.

Em 13 de junho do ano passado, o grupo Estado Islâmico também assumiu a autoria do massacre cometido na boate gay Pulse, localizada na cidade de Fort Pierce, na Flórida (Estados Unidos). O autor do assassinato em massa foi Omar Mateen, jovem cooptado por militantes salafistas e que jurou lealdade ao grupo Estado Islâmico - no episódio, 49 homossexuais foram executados. Conforme a interpretação da Shariah defendida pela organização terrorista, a penalidade para os 'transgressores' deve ser a morte, através do método usado no Iraque (arremessar a vítima de um telhado) ou a decapitação, que a organização criminosa também defende para apóstatas da fé maometana.


Mais sobre o tema - documentário sobre o funcionamento da organização salafista:



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