quarta-feira, 6 de julho de 2016

Eduardo Bolsonaro critica política de "direitos humanos" e aponta riscos para vidas de policiais criados por diretrizes atuais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou vídeo em seu perfil oficial nas redes sociais criticando a política de direitos humanos adotada no Brasil e a orientação dada a policiais para que "atirem apenas em situações nas quais sejam alvejados por criminosos". Na opinião do parlamentar, a diretriz foi definida por políticos que "não tem a menor ideia de como conduzir operações policiais ou de como operar artefatos bélicos, e nunca tiveram de participar pessoalmente de reintegrações de posse ou de outras situações de conflito nas quais criminosos fazem uso de força letal contra os agentes de segurança pública".

Eduardo Bolsonaro acrescenta que "essas pessoas [os políticos que definiram as condutas em conformidade com a ideologia dos direitos humanos] argumentam que o policial deve apenas desferir tiros contra os joelhos dos criminosos, que o policial até mesmo deve utilizar a arma após ser alvejado com armas de fogo ou que deve disparar para cima, e sempre como último recurso". Na opinião do líder conservador, "caso um policial consiga balear um criminoso, com certeza haverá uma grande quantidade de militantes da ideologia dos direitos humanos para defendê-lo contra o 'abuso de autoridade' ou 'abuso de força policial'. Caso o policial seja assassinado, por outro lado, nenhuma dessas pessoas sairá em defesa dele ou da família. Para os defensores dos direitos humanos, as mortes de policiais devem se tornar apenas estatísticas - ninguém saberá os nomes dos agentes de segurança mortos".

Eduardo, que também é agente da Polícia Federal, apresenta a estatística do número de policiais mortos todos os anos no Brasil: "o total chega a quase 600 agentes de segurança pública mortos por ano no país. Enquanto isso, o Congresso Nacional continua a discutir a 'letalidade policial'. Queremos ter uma segurança pública de qualidade - para isso, é necessário, em primeiro lugar, haver uma retaguarda jurídica para proteger os agentes de segurança pública. Dou todo o meu apoio aos policiais militares, civis, rodoviários, federais, e dou toda a minha desaprovação à atual política de direitos humanos".

O parlamentar, filho de Jair Bolsonaro, apresentou em seu vídeo gravações de uma palestra, na qual uma militante da ideologia dos direitos humanos afirma que os policiais devem alvejar criminosos "apenas após serem atingidos por disparos de armas de fogo dos suspeitos". Ao trecho, também foi acrescentado um vídeo no qual um policial militar é executado por assaltantes - na opinião de Eduardo, caso o militar tivesse conseguido se defender, a militância de esquerda sem dúvidas iria mover processos e perseguição contra o agente.

Veja o comentário de Eduardo Bolsonaro sobre a atual política de direitos humanos:



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