As organizações antissemitas Fatah, Hamas e o grupo Jihad Islâmica celebraram um ataque realizado na região oriental de Jerusalém como um "ato heróico" - o atentado levou o policial Yosef Kirma, de 29 anos, e a moradora Levana Malihi à morte. Malihi era servidora pública aposentada, e mãe de três filhos. As organizações extremistas espalharam cartazes com o nome e o rosto do responsável pelo ataque, retratando-o como um "mártir". A notícia sobre a campanha de propaganda antissemita foi publicada pelo portal jornalístico Pamela Geller.
De acordo com o site de notícias, "os grupos Fatah, Hamas e Jihad Islâmica organizaram evento, no último domingo, para celebrar o responsável pelo ataque como um herói - os movimentos fizeram passeata no bairro onde o terrorista residia com cartazes para o combatente. O criminoso era morador do bairro de Silwan, em Jerusalém oriental. O ataque tirou as vidas do sargento de polícia Yosef Kirma, de 29 anos, e de Levana Malihi, de 60 anos - três outras pessoas também ficaram feridas, e o extremista foi abatido pelas forças de segurança".
O veículo de comunicação informa que os dados do terrorista não foram divulgados pela polícia israelense - a organização Hamas não assumiu responsabilidade pelo ataque, conforme o portal, mas pediu que a população palestina demonstre apoio à ação. Não é a primeira vez que o Hamas conduz campanhas de propaganda após atentados contra cidadãos israelenses - o movimento classifica ações similares como atitudes "heróicas" e de "martírio".
A reportagem publicou trechos das declarações do grupo terrorista Hamas sobre o atentado: "o ataque realizado em Jerusalém oriental é mais uma prova da determinação da resistência palestina para continuar, apesar dos desafios e obstáculos" - a frase foi proferida por Husam Badran, porta-voz do quartel general do Hamas em Doha, no Catar. O grupo extremista acrescenta: "o ataque prova o que o Hamas sempre afirmou - qualquer pessoa que pense na desistência do povo palestino está errada". O porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Fawzi Barhoum, declarou: "esse ato heróico dá testemunho da nossa determinação e mostra à cidade de Jerusalém que a 'intifada' não acabou".
Em vídeo - reportagem da CNN sobre o atentado realizado em Jerusalém oriental:
Em vídeo - reportagem da CNN sobre o atentado realizado em Jerusalém oriental:
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