Os principais veículos de comunicação dos Estados Unidos evitam mencionar a fé ou a indumentária do homem responsável pelo último ataque terrorista em solo americano - de acordo com Paul Joseph Watson, colunista do veículo de comunicação InfoWars, "algumas das principais redes não deram qualquer descrição do homem, e também não mencionaram seu país de origem, sob o argumento que indica o risco de 'reações islamofóbicas'". O repórter destaca que o ato de violência está fundamentado na fé salafista. O comentário de Paul Joseph Watson sobre o crime foi publicado ontem, dia primeiro, em seu canal oficial no Youtube.
O colunista da rede InfoWars declara: "a CNN, por exemplo, evitou a qualquer custo noticiar as frases ditas pelo terrorista durante o ataque [estre as quais está 'Allahu Akbar', que é o grito de guerra usado em muitas ações do grupo Estado Islâmico]. Um dos repórteres da CNN evitou fazer qualquer descrição do suspeito. O veículo de comunicação BBC sugeriu que o militante 'usou gritos de guerra consistentes com um ataque terrorista'. Apesar das negações da imprensa sobre o vínculo entre a fé salafista e os atos de violência, há ao menos 109 versos no livro sagrado seguido pelos militantes que fazem apologia de 'atos de guerra contra os infiéis'. Há inclusive a sugestão de uma 'vasta recompensa' a indivíduos que realizem ataques".
A postura dos grandes veículos de comunicação é consistente com a demonstrada em reportagens sobre o grupo terrorista Estado Islâmico - a maioria dos repórteres tenta, repetidamente, negar que o grupo siga a religião que fundamenta até o próprio nome da organização. O responsável pelo ataque, Sayfullo Habibullaevic Saipov, declarou lealdade ao Estado Islâmico. É o segundo ataque do ISIS em território americano, em dois meses - em outubro, o grupo também assumiu a autoria do assassinato em massa cometido em Las Vegas por Stephen Paddock, que teria se convertido à fé extremista.
Paul Joseph Watson critica: "parece que, após cada ato terrorista, a mídia está mais preocupada com 'reações anti-islâmicas' do que com a divulgação dos fatos. A memória de Nova Iorque está marcada pela violência do terrorismo salafista, que já matou milhares de pessoas [Watson destaca o atentado de onze de setembro de 2001 como o principal crime cometido por organizações similares ao Estado Islâmico na cidade mais populosa da América]. A esquerda não percebe que se tornou uma piada patética com esse discurso de uma possível 'reação islamofóbica'. Parece que a grande imprensa e a esquerda ficam mais ofendidas com fantasias de Halloween do que com atentados terroristas".
Veja na íntegra - Paul Joseph Watson comenta atentado terrorista cometido por militante do grupo Estado Islâmico na cidade mais populosa dos EUA:
Mais sobre o tema - reportagem da rede InfoWars sobre o Estado Islâmico e o ataque terrorista em Las Vegas:
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