sábado, 17 de junho de 2017

Trump revoga acordo de Obama e afirma que Estados Unidos "não irão tolerar a opressão comunista em Cuba"

Em comício realizado na Flórida, ontem, dia 16, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cancelou o acordo comercial estabelecido por Barack Obama que facilitava o envio de recursos financeiros e viagens de americanos a Cuba - Trump afirmou que os Estados Unidos "não permanecerão quietos diante da opressão comunista" no país caribenho. Trump foi recebido com aplausos pela população cubana exilada em Miami, e dividiu o palanque com um homem que teve seu pai assassinado pelo regime marxista-leninista.

Donald Trump acusou o regime comunista de "manter prisioneiros políticos, utilizar trabalhos forçados, perseguir cristãos, realizar o fuzilamento de dezenas de milhares de opositores, patrocinar movimentos criminosos e de assassinos de policiais nos EUA, espalhar a ideologia totalitária marxista por outros países do continente americano, cercear as liberdades fundamentais de seu povo, incluindo a de ir e vir e de expressão, e acabar com os sonhos e potenciais do povo cubano". O presidente dos Estados Unidos ainda prometeu tomar ações para que o fim do Estado socialista "aconteça em um futuro próximo". Trump destacou que os Estados Unidos e as pessoas que fugiram da ditadura leninista para a Flórida "compartilham o amor por um ideal: a liberdade".

O líder do Executivo americano acrescentou que está disposto a retomar negociações com Cuba, desde que o regime "liberte todos os seus prisioneiros políticos, legalize todos os partidos políticos [desde a revolução marxista, Cuba é um Estado de partido único], assegure as liberdades fundamentais de sua população, incluindo a de expressão e religiosa, e se disponha a realizar eleições gerais, acompanhadas por observadores internacionais".

Donald Trump afirmou que a população exilada "que se reúne nessa região [Flórida], nas cidades, e fala a verdade, defende a justiça. Nós agradecemos a vocês por serem uma voz para os que não têm voz. Eles [as pessoas perseguidas pelo regime comunista] também são pessoas. Eles estão sem voz, mas vocês fazem a diferença. Muitos de vocês testemunharam crimes horríveis, cometidos em nome de uma ideologia monstruosa. Vocês viram os sonhos de gerações serem aprisionados. Vocês viram o que o comunismo fez. Vocês conheciam rostos que desapareceram, inocentes jogados em cadeias e fiéis perseguidos por espalharem a palavra de Deus. Vocês viram mulheres de prisioneiros serem espancadas e presas, enquanto tentavam ir à missa. Vocês ouviram os gritos de terror de pessoas amadas, e os disparos dos pelotões de fuzilamento". Ele conclui: "vocês falaram a verdade, e agora a verdade nos chama à ação".

O presidente lembrou que uma de suas promessas de campanha foi o confronto ideológico contra o regime cubano, e contra a expansão dos movimentos marxistas-leninistas no continente: "eu prometi ser uma voz contra a repressão. Na nossa região, lembrem-se, eles praticaram repressão gigantesca. Eu prometi ser uma voz para a liberdade do povo cubano. E aqui eu estou, como prometi".

Veja na íntegra - discurso de Donald Trump durante cancelamento do acordo de favorecimento financeiro ao regime marxista-leninista cubano, disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, no Youtube:


Mais sobre o tema - reportagem do canal Terça Livre sobre a decisão de Trump que revoga o ato de Obama de aproximação econômica com Cuba:



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