De acordo com notícia publicada hoje no site jornalístico The Jerusalem Post, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está enfrentando governos europeus para o estabelecimento de políticas internacionais de novas sanções contra o Irã, com o propósito de deter o desenvolvimento de armas nucleares pelo governo fundamentalista. Representantes da União Europeia argumentam que a linha de ação pode afetar os interesses de empresas do velho continente.
O portal informa que, de acordo com Trump, "o governo dos Estados Unidos sugere um acordo adicional que poderá estabelecer novas sanções multilaterais, caso o Irã desenvolva ou teste mísseis balísticos de longo alcance [capazes de transportar ogivas nucleares], tente limitar inspeções ou caso consiga realizar progressos no desenvolvimento de uma arma nuclear - limitar esse processo de evolução bélica deveria ser o primeiro objetivo de qualquer acordo, nesse sentido".
O chefe de Estado sugeriu que, caso restrições mais rigorosas não sejam impostas, o governo dos EUA irá se afastar de qualquer negociação com os países europeus e o regime teocrático para possíveis futuras suspensões de penalidades econômicas. Trump indicou que penalidades unilaterais dos Estados Unidos podem ser impostas, e que haverá certeza de sanções nucleares dessa forma, "não apenas para proteger países aliados na Europa mas também para corrigir falhas terríveis de acordos nucleares prévios com o Irã".
Conforme a posição editorial do The Jerusalem Post, é possível que as declarações de Trump indiquem a inevitabilidade do afastamento dos Estados Unidos da atual negociação - a potência econômica e militar ocidental manteria a posição de que é absolutamente necessário impedir o desenvolvimento de tecnologia nuclear no Irã, e de que é preciso punir o regime e empresas que com ele realizem comércio.
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