sábado, 26 de dezembro de 2015

Clérigos islâmicos do ISIS autorizam tráfico de órgãos, escravidão e estupros

Comércio de escravas no Estado Islâmico
Imagem: conservativebyte.com
O Estado Islâmico, que já é responsável pela morte de milhares de pessoas, pelo genocídio da população curda, dos cristãos e pelo retorno do tráfico de escravos às regiões sob seu domínio, agora favorece mais uma prática criminosa: conforme o portal de notícias World Net Daily, a organização terrorista está promovendo o tráfico de órgãos de pessoas consideradas "infiéis". A autorização para esse crime é dada, conforme o veículo de comunicação, pela "Fatwa" emitida pelos líderes religiosos do ISIS. A regra implantada pelo grupo maometano dita que, para o caso dos que abandonem a fé ou dos que não sigam a religião oficial do movimento terrorista, "as vidas e os órgãos dos infiéis não devem ser respeitados, e podem ser tomados sem punição".

As informações divulgadas a respeito das regras implementadas pelo Estado Islâmico foram originalmente publicadas pela agência de notícias Reuters, que acrescenta outros atos de barbarismo permitidos atualmente pela legislação da teocracia muçulmana. As regras estabelecidas incluem a possibilidade de sexo não-consensual com escravas: uma legislação aprovada pelo califado em janeiro de 2015 "diz quando os homens proprietários de escravas podem ou não cometer o estupro contra elas". O tráfico de seres humanos está sendo praticado pela organização e por grupos fora do Oriente Médio que hoje se consideram parte do exército do califa Abu Bakr Al-Baghdadi, como o Boko Haram, na Nigéria, que também promove o tráfico de escravos - em geral, mulheres cristãs capturadas em operações militares promovidas pelos jihadistas.

Mohamed Ali Alhakim, embaixador do Iraque para as Nações Unidas, declarou que o Estado Islâmico está "usando o tráfico de órgãos como fonte de recursos" para suas empreitadas militares. A organização também utiliza o comércio de petróleo para este fim. Outras organizações muçulmanas já empregaram o mercado negro para arrecadar fundos: o Talibã afegão utilizava o comércio de papoula - necessária para a produção de heroína - como origem do financiamento de suas operações. A situação do ISIS é única, uma vez que é a primeira situação em que fica claro o uso do tráfico de órgãos e seres humanos para este fim.

A mídia internacional noticia com frequência o comércio de escravas sexuais pela organização islâmica - mais de 5.000 mulheres de origem curda já foram capturadas e vendidas nos territórios ocupados, além das cristãs. A legislação islâmica conhecida como Shariah não proíbe a escravidão - a prática é entendida como um direito assegurado pelo livro sagrado dos muçulmanos, o Corão. Mesmo que a legislação civil "oficial" faça proibição do comércio de escravos, ainda hoje, lideranças religiosas de países como a Arábia Saudita toleram esse tipo de atrocidade.

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Para saber mais sobre a legislação islâmica que autoriza o tráfico de órgãos, leia o World Net Daily






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