sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Universidade proíbe anjos, estrelas em árvore de natal e presépios

A Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, proibiu a exibição, no campus, de estrelas, anjos, menorás, estrelas de Davi ou de representações do nascimento de Cristo, como o presépio. A decisão levou a Fundação para os Direitos Individuais na Educação, também dos EUA, a manifestar repúdio à restrição à liberdade de expressão religiosa na instituição de ensino. Catherine Sevcenko, representante da fundação, afirmou no site da ONG que a atitude da universidade demonstra uma postura enviesada contra a tradição judaico-cristã, e um favorecimento descarado de tradições alheias ao judaísmo ou ao cristianismo, de forma similar ao que ocorre em outras situações nos Estados Unidos e na Europa, para favorecimento do Islam.
Imagem: https://goo.gl/QHrFA1

Catherine afirma que a proibição dos símbolos da "festa das luzes" judaica é arbitrária e especificamente apontada contra esta tradição: "a Universidade de Cornell especificou apenas os símbolos do cristianismo e do judaísmo: e quando aos Hindus? Será que haveria restrições similares aos eventos de estudantes dessa fé?". Ela acredita que a medida faz parte de uma campanha para "impedir que cristãos e judeus façam exercício da livre-expressão de sua fé; que sejam impedidos de fazê-lo em público, em um claro ato de exclusão", quando as mesmas restrições jamais seriam até mesmo cogitadas para aplicação contra estudantes de fé islâmica, por exemplo.

A medida patrocinada por instituições que seguem a orientação "politicamente correta" também é praticada em outros países, como a Itália, onde a celebração do natal foi cancelada em Nápoles para "não ofender os muçulmanos". Outras instituições de ensino nos Estados Unidos também fazem restrições similares, e seguem, por exemplo, a diretriz de substituir a expressão "natal" por "feriado", também tendo em vista não provocar os seguidores da fé maometana.

Catherine Sevcenko argumenta que a política adotada pela universidade promove apenas a "exclusão" e a "supressão da liberdade de expressão de inúmeros estudantes no campus". A representante da organização de defesa das liberdades individuais conclui que essa medida "apenas promove o extremo oposto do que a mentalidade politicamente correta diz fomentar: a tolerância".

Para ler mais sobre a proibição aos símbolos cristãos e hebreus, leia o World Net Daily




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