quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Tucker Carlson - "destruição de estátuas promovida pela esquerda se estenderá à extinção das garantias da Constituição"

Para Tucker Carlson, jornalista norte-americano, a destruição de estátuas promovida pela esquerda dos EUA, é equivalente às campanhas de destruição de sítios arquelógicos feitas por movimentos totalitários do Século XX - ele argumenta que o objetivo do movimento "politicamente correto" é estabelecer uma nova forma de censura e destruir as bases da democracia e das liberdades individuais asseguradas pela Constituição dos EUA. O trecho foi divulgado originalmente na rede de comunicação Fox News, no quadro Tucker Carlson Tonight, e foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, no Youtube, no último dia 17.

Carlson afirma que "um grupo de militantes de esquerda derrubou um monumento em homenagem aos soldados que lutaram na Guerra Civil Norte-Americana [conflito que acabou com a escravidão, nos Estados Unidos], na Carolina do Norte. A polícia se limitou a observar e a esquerda aplaudiu o ato. Quais estátuas serão as próximas? George Washington? Thomas Jefferson?". Os manifestantes afirmam que estão "derrubando todas as estátuas que representam o passado 'escravagista' dos Estados Unidos".

O jornalista acrescenta que "a maior parte dos homens que escreveram as primeiras leis do país, incluindo a constituição, era composta de proprietários de escravos [uma vez que a escravidão era autorizada, até o fim da guerra civil]. Até mesmo estátuas de Theodore Roosevelt estão sendo removidas, sob a alegação de que ele era um 'racista'". Entre os líderes que têm suas imagens destruídas pelos manifestantes de extrema-esquerda está George Washington, considerado o fundador dos Estados Unidos, que nasceu em uma família de latifundiários e foi proprietário de escravos, mas era favorável à abolição gradual da escravatura, como outros dos líderes do país, até o encerramento do conflito que assegurou o fim da prática, na segunda metade do Século XIX. Carlson argumenta que "mesmo Lincoln [presidente que acabou com a escravatura] poderá ser 'removido da História', sob a alegação de ter sido um 'racista'". Segundo ele, muitos desses homens criaram dispositivos legais que asseguram a prosperidade e a felicidade do povo americano, como as leis que asseguram a liberdade de expressão, a liberdade e ir e vir e a liberdade religiosa - alguns dos personagens atacados eram, inclusive, contrários à prática da escravidão.

O âncora conclui: "a grande discussão nos Estados Unidos não é sobre 'estátuas': é sobre as instituições fundamentais da democracia americana, e se elas são dignas de preservação. Os radicais de esquerda querem derrubar tudo, como fizeram no memorial na cidade de Durham, ontem. Querem acabar com a isonomia, com a proteção do indivíduo contra a multidão, a garantia da liberdade de expressão - tudo isso irá desaparecer [se a política da esquerda prevalecer]. Isso será substituído por algo mais sombrio e rigidamente conformista. É nesse país que você quer viver?".

Veja na íntegra - Tucker Carlson critica campanha de destruição de estátuas promovida pela esquerda dos Estados Unidos:



FBI afirma que "não há interesse público em liberar informações sobre os emails de Hillary Clinton"

Pressão popular foi demonstrada através de petição no site oficial da Casa Branca, após o FBI - órgão de inteligência dos Estados Unidos - ter declarado, através de um de seus funcionários, que "não há interesse na divulgação dos dados sobre os emails deletados de Hillary Clinton". A ex-vice presidente foi acusada de apagar emails oficiais durante seu exercício - a lei dos EUA obriga integrantes de cargos centrais do Executivo a manter o registro todas as suas comunicações pessoais. A notícia sobre a declaração do FBI e a petição contra Hillary foi publicada ontem no site de notícias World Net Daily.

Conforme a reportagem do WND, "o FBI argumenta que não divulga a íntegra dos emails de Hillary Clinton porque não há interesse público o suficiente para isso. A petição foi iniciada por um advogado que afirma ser necessário punir Clinton pelo delito [de apagar suas comunicações oficiais, prática que é proibida pela lei americana para a Vice-Presidência].O chefe da seção de registros do FBI, David M. Hardy, afirma que 'não há evidências de interesse público' no tema", o que tornaria desnecessária a divulgação integral das comunicações.

O portal de notícias acrescenta que, segundo os criadores da petição, "o objetivo da iniciativa é demonstrar ao Executivo que há interesse público o bastante para a revelação integral dos arquivos do FBI sobre o caso. Hillary Clinton foi protegida pela procuradora-geral Loretta Lynch e pelo diretor do FBI, James Comey, durante a investigação sobre o desaparecimento dos emails. O presidente Donald Trump deve pressionar o FBI para abrir todos os arquivos sobre essa investigação".

De acordo com críticos da última administração, os emails faziam referência à atuação do governo Obama em países como a Síria e a Líbia, em conflitos nos quais cidadãos americanos foram mortos por integrantes de milícias salafistas. O último governo foi acusado de colaboração com organizações fundamentalistas como o ISIS, e rebeldes líbios (que seriam responsáveis pela morte de funcionários do governo dos EUA). As ações do governo Obama na Líbia teriam promovido a expansão do grupo Estado Islâmico no norte da África.

Mais sobre o tema - reportagem do canal RT sobre os emails de Hillary Clinton e a intervenção do governo Obama na Líbia:



Desemprego teve pequena redução, até julho

O nível de desemprego no Brasil teve, no último trimestre, queda de 0,8% - todavia, o indicador teve influência significativa da informalidade, que está crescendo no Brasil. Apesar na queda no desemprego, o país continua em uma situação difícil, com cerca de 13,3 milhões de desempregados, ou 12,8% da população economicamente ativa, conforme levantamento do IBGE. A notícia sobre a redução no desemprego foi divulgada hoje pela agência de notícias EBC.

Conforme o veículo de comunicação, os dados foram obtidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). A informalidade desempenhou o maior papel na criação de vagas de trabalho - cerca de 721 mil pessoas conseguiram ocupação a mais do que o total de empregados do país no primeiro semestre de 2017.Apesar da melhoria observada no segundo semestre, o nível de emprego conseguiu apenas se equiparar ao que existia no mesmo período de 2016, o que sugere o fim da tendência de aumento do desemprego, e uma gradual recuperação econômica.

A reportagem acrescenta que 468 mil oportunidades de trabalho surgiram nas ocupações informais (sem carteira de trabalho). Quanto às vagas de emprego formais, houve queda de aproximadamente um milhão de postos de trabalho, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda assim, conforme reportagem divulgada hoje no portal R7, o fim da tendência de aumento de desemprego possibilitou pequena melhora no nível de oportunidades formais, na comparação entre o 1º e o 2º semestres de 2017.

Mais sobre o tema - reportagem da rádio Jovem Pan sobre a queda no desemprego:



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Terrorista indenizado por governo canadense poderá receber outros benefícios na condicional

Omar Khadr, militante salafista que atuou em operações terroristas no Afeganistão indenizado em dez milhões de dólares pelo governo canadense após sua saída da cadeia, agora exige benefícios como o direito irrestrito de acesso à internet e contato com ao menos um de seus parentes que ainda está envolvido em organizações extremistas. Khadr foi condenado por um tribunal militar norte-americano pelo assassinato de um médico do exército dos EUA, Christopher Spear, durante um ataque terrorista. A notícia sobre os benefícios exigidos por Khadr ao governo do Canadá foi divulgada no canal Rebel Media hoje.

Conforme o veículo de comunicação, "Khadr, criminoso de guerra confesso, que assassinou um médico do exército dos Estados Unidos, não está satisfeito. Neste ano, ele recebeu uma indenização 'discreta' do governo de Trudeau no valor de dez milhões de dólares - a recompensa praticamente não foi noticiada pela grande mídia. Ele chegou a receber um 'pedido de desculpas oficial' do governo, mas ele ainda não está satisfeito. Ele irá aos tribunais nos próximos dias, para conseguir facilidades no seu período de condicional".

Ezra Levant, reporter do Rebel Media, destaca que "ele confessa ter integrado a Al-Qaeda. Ele nunca renunciou à militância. Nunca condenou seus atos passados, nunca renunciou à 'jihad' e nunca demonstrou arrependimento pelo assassinato de Christopher Spear. Mas Khadr quer mais benefícios. Ele quer o direito de ter contato irrestrito com sua irmã, que ainda é simpatizante de grupos salafistas. Ele quer acesso irrestrito à internet. A maior parte de sua família demonstra apoio à ideologia do grupo extremista que ele integrou, e acredita que os crimes que ele cometeu foram 'justificados'. Eles afirmam: 'quem se importa, se ele matou um americano?'. É óbvio que a decisão judicial sobre o contato de Khadr com simpatizantes do extremismo foi de limitar as interações".

A recompensa de dez milhões de dólares concedida a Omar Khadr foi motivo de severas críticas da população ao atual governo do Canadá - o Estado argumentou que Khadr teria sido vítima de "violações dos direitos humanos" durante sua estadia em prisão. A família do médido militar não recebeu qualquer indenização similar.

Veja na íntegra - reportagem do canal Rebel Media sobre a demanda de Khadr ao Judiciário pelo direito de contato irretrito com simpatizantes de organizações salafistas:



segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Joice Hasselmann - "Lula fugiu de audiência em processo"

Em vídeo disponibilizado hoje, em seu canal oficial no Youtube, a jornalista Joice Hasselmann comentou a "fuga" do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva de uma das audiências do processo que o antigo chefe do Executivo move contra a colunista conservadora. Lula teria argumentado, na ação que deu início ao processo, que Hasselmann teria cometido "crime contra sua honra". A jornalista argumenta, todavia, que apenas teceu críticas à conduta do governo do petista e de sua sucessora, Dilma Rousseff.

Hasselmann afirma: "Luiz Inácio Lula da Silva fugiu de um depoimento. Ele, condenado à cadeia, deveria hoje apresentar seus argumentos, através de seus advogados, no processo de apelação, parte da ação que move contra mim por tê-lo chamado de 'o homem mais corrupto da História do Brasil', 'chefe do mensalão' e 'chefe do petrolão'. Ele havia argumentado que eu cometi um 'crime contra a sua honra'. Eu ganhei em primeira instância, e hoje seria o dia da sustentação oral da acusação, onde os advogados, um de cada lado, explicam, para os juízes, porque minhas acusações são infudadas ou porque eu estaria no direito de fazer as afirmações que fiz. Seria o dia de dizer quem tem a razão na história. A defesa de Lula teve seis meses para se preparar - todos estávamos esperando por ele, para sua defesa. Ele não apareceu".

Joice Hasselmann é uma das críticas mais severas à administração petista conduzida por Dilma Rousseff e Lula - a jornalista argumenta que os chefes do Partido dos Trabalhadores comandaram os sistemas de corrupção conhecidos como "petrolão" e "mensalão". A jornalista também argumenta que o ex-presidente foi beneficiado por empreeiteiras que realizaram obras públicas durante seu governo, através da transferência de imóveis como propina. Hasselmann argumenta que Lula seria beneficiário efetivo do triplex do Guarujá, que teria sido "doado" à família do petista pela construtora OAS, e que a principal personalidade do Partido dos Trabalhadores também teria recebido um sítio como "pagamento" por benefícios ilícitos cedidos às grandes empreiteiras.

A jornalista acrescenta: "os advogados de Lula pediram o adiamento da sessão. Eu compreendo a necessidade de se pedir o adiamento - afinal, deve ser muito complicado construir argumentos para defender uma figura como Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é apontado - não por mim - pela Operação Lava Jato como o chefe do 'petrolão'. Repito: este foi o maior esquema de corrupção da História do mundo".

Veja na íntegra - Joice Hasselmann comenta pedido de adiamento de sessão judicial por advogados do principal líder da esquerda brasileira:



sábado, 26 de agosto de 2017

Opositor de Trump, John McCain apoiou neonazistas na Ucrânia

O líder político do establishment republicano, John McCain, teceu críticas a Donald Trump e aos "extremistas de direita" que atuaram em protestos, contra integrantes do movimento terrorista de esquerda chamado "antifa" Todavia, conforme reportagem do canal RT, do Youtube, o político da oposição a Trump conferiu, em conjunto com personalidades como Hillary Clinton e Barack Obama, apoio a grupos neonazistas ucranianos, como o chamado "batalhão Azov" (movimento que emprega, entre seus símbolos, a runa wolfsangel, insígnia de uma das divisões das forças de elite do exército nazista, as SS). A reportagem sobre o apoio fornecido por McCain, Obama e Hillary Clinton a grupos neonazistas ucranianos foi disponibilizada no último dia 15.

Conforme o trecho, "o senador republicano John McCain se uniu às vozes que condenaram as 'manifestações de extrema-direita' em Charlottesville. Todavia, participantes de redes sociais rapidamente lembraram o senador de sua atuação e suas fotos ao lado de líderes nacionalistas ucranianos, há pouco tempo". A matéria revela fotos de McCain em comícios com líderes neonazistas ucranianos, que também participaram de manifestações realizando a saudação nazista. Ainda conforme a reportagem, "o integrante do establishment republicano também publicou, em suas redes sociais, textos de apoio a personalidades do movimento neonazista como Andriy Parubiy, que faz uso amplo de símbolos nazistas e já demonstrou, em seu livro mais importante, simpatia pelas ideias nacional-socialistas".

Em entrevista para o canal RT, o jornalista independente Martin Summers discutiu a atuação internacional de John McCain: "este político é uma figura nebulosa: ele também foi flagrado em reuniões com líderes jihadistas, em território sírio. No que diz respeito à política interna dos Estados Unidos, McCain faz oposição permanente a Donald Trump. Os líderes anti-Trump [democratas e republicanos, da elite política dos EUA] tentam associar a imagem do novo presidente à extrema-direita".

O canal RT já acusou, em outras reportagens, o establishment político dos Estados Unidos de colaboração com grupos extremistas europeus e com militantes salafistas, no Oriente Médio. Personalidades como John McCain fariam oposição a Trump por medo da mudança da orientação política promovida na nova administração, que passaria a visar mais as questões internas dos EUA, e abandonaria alianças questionáveis com movimentos internacionais desestabilizadores, como o grupo Estado Islâmico, que, para o veículo de comunicação, só teve nascimento e sucesso possíveis graças à política de Barack Obama na Síria.

Veja na íntegra - reportagem do canal RT, no Youtube, sobre apoio conferido por ala do establishment republicado, de oposição a Donald Trump, a grupos neonazistas na Ucrânia:



sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Rebel Media: "Trump está garantindo o direito à legítima defesa"

Em vídeo disponibilizado no último dia 21, o veículo de comunicação norte-americano Rebel Media abordou a política de Donald Trump referente ao direito à legítima defesa, nos Estados Unidos, e a opinião do estudioso John Lott - autor de estudos sobre a ineficácia das políticas desarmamentistas - sobre a postura do novo presidente neste tema. Para Lott, o atual chefe do Executivo está "protegendo os direitos conferidos pela Segunda Emenda aos cidadãos americanos".

Lott argumenta que "Donald Trump sempre se manteve fortemente favorável ao direito dos cidadãos à legítima defesa. Durante sua campanha, o presidente falou sobre esse tema muitas vezes [colocando-se como um defensor dos direitos estabelecidos pela Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos] e se manifestou outras vezes de forma similar, desde o início do mandato. Antes de chegar à Presidência, Trump já tinha essa postura, e havia obtido uma licença de porte oculto, para sua própria defesa, o que mostra que ele entende os benefícios que isso pode trazer para a segurança de qualquer pessoa".

O pesquisador acrescenta: "uma das coisas mais benéficas que Trump fez foi contornar as políticas criadas por Obama, incluindo uma que iria retirar o direito à posse de armas de mais de cinco milhões de aposentados americanos. Um idoso que, por exemplo, passasse a administração de seus bens a seus filhos, em decorrência da idade, perderia o direito à legítima defesa armada. A idade não implica em incapacidade de exercício da legítima defesa - sob a administração Obama, esse direito seria extinto. Outra operação feita por Obama foi criação de pressões econômicas contra os fabricantes de armas dos Estados Unidos, impedindo a ação conjunta com instituições financeiras e tornando, de fato, quase impossível o funcionamento das empresas do ramo da defesa". Ele conclui: "é extremamente positivo que Trump faça questão de seu próprio direito à legítima defesa, enquanto também luta pelo direito à defesa dos cidadãos americanos. Muitos políticos gostam de garantir seus seguranças, mas não se importam com a defesa das vidas dos cidadãos comuns, ou com o direito à proteção da própria vida dos americanos menos favorecidos".

John Lott é presidente do Centro de Pesquisas para Prevenção do Crime, nos Estados Unidos, e apontou, em seus trabalhos, a ineficácia das políticas desarmamentisas na redução da violência urbana, bem como o sucesso de políticas de fomento à legítima defesa e os resultados positivos de penas mais severas contra crimes violentos. Lott é autor de livros como "Mais Armas, Menos Crimes" e "Preconceito Contra as Armas", que estão disponíveis em português.

Veja na íntegra - matéria do canal Rebel Media sobre a política sobre o direito à legítima defesa reestabelecida por Donald Trump, com participação do autor John Lott:



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Brasil tem pequena melhora na produção industrial

Conforme notícia veiculada ontem no site da agência de comunicação estatal EBC, o Brasil teve tímida melhora no volume da produção industrial e redução na velocidade de aumento do desemprego, em julho. O país ainda sofre as consequências da crise econômica, agravada nos anos de 2015 e 2016. Os dados divulgados pela EBC são provenientes de pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Indicadores da CNI mostram confiança de investidores
Imagem: site Valor Mercado

Ainda de acordo com a reportagem, o indicador de retração do nível de emprego é o melhor desde março de 2014 - o que significa que a velocidade de aumento do desemprego é a menor, desde a data referida, segundo a pesquisa da CNI. O aumento na produção industrial observado é pequeno demais para afirmar que a indústria brasileira se recuperou da recessão - a matéria informa que o levatamento indica haver um processo de estabilização no setor.

Apesar do quadro ainda diminuto de recuperação econômica, o texto informa que a indústria de grande porte teve aumento mais significativo na produção, e que essas grandes companhias já reduziram a um patamar menor os números de demissões. A pesquisa da CNI também sugeriu, de acordo com a agência de notícias estatal, que há excesso de estoques e grande nível de ociosidade (pouca utilização da capacidade instalada). O dado pode ser consequência da redução nos níveis de consumo das famílias brasileiras, ao longo do período de crise.

A situação econômica vivida no Brasil ainda é grave, mas o estudo da CNI sugere que os investidores estão mais otimistas com a possível saída da crise - houve aumento de 1,3% na intenção de investimento, no período contemplado. O registro é o melhor, desde março de 2015.

Mais sobre o tema - comentário disponibilizado no canal oficial da CNI, no Youtube, sobre o nível de ociosidade da indústria e a melhoria na intenção de investimento:




terça-feira, 22 de agosto de 2017

Felipe Moura Brasil - "Lula tenta se livrar da imagem de Dilma e de aliados na Venezuela"

Em trecho disponibilizado no canal oficial da Rádio Jovem Pan, no Youtube, o jornalista Felipe Moura Brasil abordou a nova campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para construir sua imagem como presidenciável, para a disputa eleitoral que ocorrerá em 2018. De acordo com o jornalista, Lula está tentando se afastar de Dilma Rousseff, bem como da percepção popular sobre os resultados econômicos catastróficos de seu governo, e da ditadura socialista venezuelana, que foi apoiada pelo Partido dos Trabalhadores e pelo ex-chefe do Executivo desde sua concepção.

Para Moura Brasil, "o condenado Lula, que precisa escapar da cadeia para assumir a Presidência da República [caso seja eleito, na disputa de 2018], tenta se descolar de Nicolás Maduro e de Dilma Rousseff. Não que Lula, é claro, critique Maduro por destruir a democracia, por prender dissidentes e por perseguir integrantes do judiciário que investiguem casos de corrupção nos quais membros do governo estejam envolvidos, em parceria com empresas como a Odebrecht. Lula agora alega que 'Maduro não tem a mesma eloquência e o mesmo charme de seu antecessor'. Lula também teria afirmado que 'se arrependeu' de eleger Dilma".

O colunista informa que Lula chegou a se referir a Dilma como "o primeiro poste que elegi" - o ex-chefe do Executivo teria afirmado, à petista Gleisi Hoffmann, que espera "não se arrepender de elegê-la como se arrependeu de eleger 'o primeiro poste' [Dilma Rousseff]". Felipe Moura Brasil destaca que, nas duas campanhas de Dilma à Presidência, Lula pediu pessoalmente votos à sua sucessora, que tinha Michel Temer como vice-presidente. O jornalista acrescenta que Lula também fez campanhas para Sérgio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro, condenado por crimes de corrupção - e Delcídio do Amaral, "que acabaram presos. Lula também ajudou na tomada do poder pelos partidários do ditador venezuelano Nicolás Maduro".

Apesar das críticas feitas por Lula ao regime venezuelano, o Partido dos Trabalhadores é aliado histórico do Partido Socialista Unido, sigla comandada por Nicolás Maduro, e colaborou, em conjunto com as demais organizações participantes do Foro de São Paulo, para a consolidação do poder da ditadura chavista. O Foro de São Paulo é o movimento internacional que atua como a coordenação estratégica da esquerda latino-americana, e inclui grupos como as FARC e o Partido Comunista Cubano.

Veja na íntegra - Felipe Moura Brasil comenta nova campanha de Lula:



terça-feira, 15 de agosto de 2017

Donald Trump cogita solução militar na Venezuela

Com o acirramento da crise na Venezuela, o governo dos Estados Unidos passou a estudar a adoção de uma solução militar para o conflito, no qual o regime de Nicolás Maduro já tirou as vidas de mais de cem pessoas, apenas neste ano. O regime venezuelano também é acusado de promover detenções ilegais de oposicionistas, de cometer abusos contra prisioneiros e de instutuir regime de trabalhos forçados à população, pela organização não-governamental Anistia Internacional.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, sobre a atual crise no país sul-americano, que "há muitas opções para a solução da crise na Venezuela. Nós não vamos descartar a opção militar. Nós temos muitas alternativas de ação - este país é um de nossos vizinhos, e nós atuamos em todo o mundo. Nós possuímos tropas em todo o mundo, em localidades muito mais distantes. A Venezuela não está distante, e seu povo está sofrendo e sendo massacrado. Entre nossas opções, existe a possibilidade de uma ação militar, se ela se mostrar necessária [para controlar a crise política e humanitária que se instalou no país]".

O regime de Nicolás Maduro passa por protestos diários - o país se tornou gradualmente mais instável, desde os últimos anos do governo de Hugo Chávez e com a progressiva expansão do Estado socialista. Antes da morte do antigo líder, o regime "bolivariano" já havia promovido a socialização de empresas e o aumento do controle estatal sobre veículos de comunicação. As políticas econômicas levaram à crise de abastecimento, que já é apontada por organizações internacionais como a mais grave na América Latina, atualmente (com relatos de fome generalizada e saques contra depósitos de alimentos e mercados). Além da repressão e violência contra manifestantes, o governo de Maduro é acusado de tentar expandir seu controle sobre os poderes Legislativo e Judiciário da Venezuela, incluindo através de ataques contra o Ministério Público do país.

Apesar do atual posicionamento contrário ao governo de Nicolás Maduro, as últimas chefias do Executivo brasileiro demonstraram simpatia pelo regime, mesmo com envio de recursos financeiros ao Estado socialista. A antiga proximidade do governo brasileiro com o chavismo era fomentada pela intitulada Foro de São Paulo, que, de acordo com o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, foi uma das principais agremiações responsáveis pela conquista de poder dos socialistas-bolivarianos na Venezuela. Conforme reportagem divulgada no último dia 8 no canal Terça Livre, do Youtube, o principal partido integrante do Foro de São Paulo no Brasil, o Partido dos Trabalhadores, continua apoiando o sistema venezuelano, e envia militantes para ajudarem na sustentação do regime.

Veja na íntegra - declaração de Trump sobre possibilidade de ação militar na Venezuela, disponibilizada pelo canal Global News, no Youtube:


Mais sobre o tema - reportagem do canal Terça Livre sobre apoio conferido pela esquerda brasileira ao regime de Nicolás Maduro:



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Imposto sindical pode ser recriado, com valor mais alto

Em vídeo disponibilizado ontem, dia 9, no canal Jovem Pan Notícias, no Youtube, a colunista Joice Hasselmann discutiu a proposta de recriação do imposto sindical, que poderá estabelecer nova contribuição, em valor ainda mais elevado que o da extinta, e para a qual mesmo os trabalhadores não-sindicalizados deverão contribuir, compulsoriamente. A proposta é feita pelas centrais sindicais ao governo em um momento no qual a atual administração encontra-se fragilizada por escândalos de corrupção, e busca apoio político. A jornalista informa que o valor anual da contribuição poderá alcançar a cifra de dez milhões de reais.

Para Hasselmann, "os sindicatos se articulam para promover novo assalto contra as finanças dos brasileiros. O imposto sindical deixa de existir com a reforma trabalhista, mas pode voltar, e com alíquota ainda mais pesada. Os sindicalistas querem uma contribuição obrigatória, e em dobro. A proposta vem no pacote da medida provisória dos ajustes da reforma trabalhista, e é a seguinte: ao invés de retirar um dia de trabalho do sindicalizado, o desconto [do valor que deveria ser recebido pelo trabalhador] será decidido [pelos integrantes das organizações sindicais] em assembleia, sem um teto".

A colunista da Jovem Pan acrescenta que "os sindicatos combinam entre si o estabelecimento de taxas de até 13% dos salários dos trabalhadores: é um assalto sem chances de defesa. Se essa medida for aprovada, todos os trabalhadores terão que pagar - mesmo os que não sejam sindicalizados. São bilhões de reais dos salários dos brasileiros em jogo: apenas no ano de 2016, foram pagos 3,5 bilhões de reais no imposto sindical. Com a nova proposta, o valor arrecadado anualmente através do imposto sindical pode chegar aos 10 bilhões de reais".

Joice Hasselmann argumenta que os sindicatos estão mais interessados na manutenção de suas burocracias e na arrecadação de dinheiro dos salários dos brasileiros do que na defesa da classe trabalhadora, e que, na maioria das vezes, também representam quase exclusivamente fontes de poder político "para partidos como o PT. Os sindicalistas e seus patrões [os partidos de esquerda] estão apavorados com a diminuição do dinheiro para suas burocracias. Sem o imposto sindical, eles só sobreviverão caso produzam alguma coisa, e a posibilidade de terem de trabalhar é algo inimaginável para esses indivíduos, que vivem do esforço dos outros".

Veja na íntegra - Joice Hasselmann discute proposta de recriação do imposto sindical:



domingo, 6 de agosto de 2017

Militares venezuelanos convocam população à revolta contra Nicolás Maduro

Hoje, no norte da Venezuela, um grupo de militares iniciou uma revolta com o objetivo declarado de derrubar a ditadura socialista de Nicolás Maduro e, conforme os líderes da insurreição, "restaurar a ordem constitucional do país". Os líderes do movimento também afirmam que seu objetivo é "acabar com os assassinatos de cidadãos pelo governo venezuelano". Conforme a imprensa oficial do país sul-americano, a revolta teria sido "barrada" por forças leais ao governo socialista - veículos alternativos, todavia, argumentam que a insurreição prossegue, e que os líderes convocam a população à resistência civil armada à ditadura de Maduro. A notícia foi divulgada no canal oficial do jornalista Paulo Eduardo Martins, no Youtube.

De acordo com Martins, o grupo de militares revoltosos estaria no Forte de Paramacay, no norte do país. Os revoltosos pertenceriam à "41ª divisão blindada do exército venezuelano, que agora se recusa a seguir as ordens de Nicolás Maduro. Durante o dia, o governo venezuelano passou a compartilhar informações sugerindo que havia sufocado a revolta do Forte de Paramacay. O governo divulgou, inclusive, nomes de militares que teriam sido presos, como responsáveis pela revolta. O regime também alegou estar 'no controle total da situação'. As informações são desencontradas sobre o possível número de mortos entre os integrantes da revolta e o governo - mas o governo publicou informações alegando que a revolta havia sido sufocada".

Todavia, ainda conforme Paulo Eduardo Martins, "veículos de informações contrários a Maduro têm desmentido o governo. Mais informações e imagens surgiram, indicando que a revolta no Forte de Paramacay não foi controlada, e está sendo divulgado, inclusive, o perfil do oficial do exército que comanda esta revolta. Este oficial da 41ª divisão blindada está convidando outras lideranças a tomarem parte na insurreição contra o regime de Nicolás Maduro. Em uma de suas mensagens, o oficial afirma: 'que vocês deponham as armas, e deixem de lutar por esse ditador, e cumpram o compromisso que têm com o povo'. As fontes oposicionistas afirmam que este oficial da divisão de blindados é o líder da revolta militar".

A Venezuela passa pela pior crise de abastecimento de alimentos, remédios e outros itens básicos em sua História, desde o recrudescimento do governo socialista fundado por Hugo Chávez. Organizações não-governamentais como a Anistia Internacional denunciam a violência e mesmo a instituições de regimes de trabalhos forçados pelo regime de esquerda. Em revolta similar, durante os últimos anos dos governos do bloco oriental, na Europa, o regime comunista de Nicolae Ceaușescu foi derrubado. Militares se ergueram contra o governo marxista, e decretaram a pena de morte ao ditador do sistema que foi denunciado como um dos mais brutais do Século XX. Atualmente, o governo socialista venezuelano enfrenta protestos diários, e permanente manifestação de descontentamento de integrantesd as forças armadas.

Sobre a revolta na Venezuela - vídeo divulgado por militares revoltosos, convocando todos os oficiais e soldados à derrubada de Nicolás Maduro, disponibilizado pelo canal Terça Livre, do Youtube:


Mais sobre o tema - Paulo Eduardo Martins comenta insurreição militar contra a ditadura marxista de Nicolás Maduro: