quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Imposto sindical pode ser recriado, com valor mais alto

Em vídeo disponibilizado ontem, dia 9, no canal Jovem Pan Notícias, no Youtube, a colunista Joice Hasselmann discutiu a proposta de recriação do imposto sindical, que poderá estabelecer nova contribuição, em valor ainda mais elevado que o da extinta, e para a qual mesmo os trabalhadores não-sindicalizados deverão contribuir, compulsoriamente. A proposta é feita pelas centrais sindicais ao governo em um momento no qual a atual administração encontra-se fragilizada por escândalos de corrupção, e busca apoio político. A jornalista informa que o valor anual da contribuição poderá alcançar a cifra de dez milhões de reais.

Para Hasselmann, "os sindicatos se articulam para promover novo assalto contra as finanças dos brasileiros. O imposto sindical deixa de existir com a reforma trabalhista, mas pode voltar, e com alíquota ainda mais pesada. Os sindicalistas querem uma contribuição obrigatória, e em dobro. A proposta vem no pacote da medida provisória dos ajustes da reforma trabalhista, e é a seguinte: ao invés de retirar um dia de trabalho do sindicalizado, o desconto [do valor que deveria ser recebido pelo trabalhador] será decidido [pelos integrantes das organizações sindicais] em assembleia, sem um teto".

A colunista da Jovem Pan acrescenta que "os sindicatos combinam entre si o estabelecimento de taxas de até 13% dos salários dos trabalhadores: é um assalto sem chances de defesa. Se essa medida for aprovada, todos os trabalhadores terão que pagar - mesmo os que não sejam sindicalizados. São bilhões de reais dos salários dos brasileiros em jogo: apenas no ano de 2016, foram pagos 3,5 bilhões de reais no imposto sindical. Com a nova proposta, o valor arrecadado anualmente através do imposto sindical pode chegar aos 10 bilhões de reais".

Joice Hasselmann argumenta que os sindicatos estão mais interessados na manutenção de suas burocracias e na arrecadação de dinheiro dos salários dos brasileiros do que na defesa da classe trabalhadora, e que, na maioria das vezes, também representam quase exclusivamente fontes de poder político "para partidos como o PT. Os sindicalistas e seus patrões [os partidos de esquerda] estão apavorados com a diminuição do dinheiro para suas burocracias. Sem o imposto sindical, eles só sobreviverão caso produzam alguma coisa, e a posibilidade de terem de trabalhar é algo inimaginável para esses indivíduos, que vivem do esforço dos outros".

Veja na íntegra - Joice Hasselmann discute proposta de recriação do imposto sindical:



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