terça-feira, 6 de junho de 2017

Eduardo Bolsonaro afirma que "Maria do Rosário não tem moral para falar sobre lei de 'crimes de ódio'"

Em vídeo disponibilizado em seu canal oficial no Youtube, o policial federal e parlamentar Eduardo Bolsonaro declarou que Maria do Rosário, uma das lideranças do Partido dos Trabalhadores, "não tem moral para falar a respeito de leis contra crimes de ódio" - Bolsonaro argumenta que a deputada socialista já ameaçou fisicamente um parlamentar idoso, afirmando que "iria esbofeteá-lo". A integrante da legenda de esquerda ainda teria, conforme o policial federal, feito ataques verbais contra ele e contra o legislador mais velho. O vídeo foi disponibilizado no canal oficial de Eduardo Bolsonaro ontem, dia 5.

Eduardo acrescenta que a parlamentar "já foi expulsa de uma manifestação de médicos, no Rio Grande do Sul, que protestavam contra o assassinato de um integrante da classe". O parlamentar, da mesma forma que seu pai, Jair Bolsonaro, acusa Maria do Rosário de defender políticas brandas para com criminosos, incluindo as medidas de restrição ao direito à legítima defesa dos cidadãos, tornadas mais severas contra a população civil pelo governo do Partido dos Trabalhadores, em 2003. Eduardo argumenta que "Maria do Rosário é contrária à lei da castração química de estupradores [projeto de legislação destinado a impedir a reincidência de criminosos no delito, criticado pela esquerda como 'contrário aos direitos humanos']".

Para o policial federal, o objetivo da nova lei de "crimes de ódio" defendida por Maria do Rosário é "censurar lideranças religiosas, e não proteger a população gay, por exemplo". Eduardo Bolsonaro entende que punições mais severas contra todos os crimes e a garantia do direito à legítima defesa seriam medidas mais eficazes na contenção da violência urbana, que cresce no Brasil. Conforme o parlamentar, "a primeira vítima desse projeto [da lei de 'crimes de ódio'] será a comunidade religiosa cristã. Os comunistas têm aversão à religião, porque eles ainda não conseguem dominá-la".

Eduardo Bolsonaro defende a liberdade de expressão e condena regimes que a restringem, como o sistema socialista venezuelano, apoiado pelos partidos de esquerda brasileiros. O parlamentar, em diversas ocasiões, destacou a simpatia que as principais siglas marxistas nutrem pela ditadura chavista e seus aliados, como o governo comunista de Raúl Castro.

Veja na íntegra - Eduardo Bolsonaro afirma que lei de "crimes de ódio" é tentativa de implantar censura no Brasil:



Mais sobre a atuação da esquerda brasileira - Eduardo Bolsonaro critica apoio dado por lideranças da UNE à ditadura venezuelana:



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