sábado, 15 de outubro de 2016

Donald Trump denuncia postura antissemita de liderança da ONU

Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, fez mais declarações criticando posturas antissemitas da Organização das Nações Unidas. Nos últimos pronunciamentos, Trump denunciou a tentativa da ONU de separar Israel de alguns de seus locais históricos, como a cidade de Jerusalém e o Monte do Tempo - área localizada no coração do Estado judeu, ligada desde a antiguidade à nação. A notícia sobre as críticas realizadas por Donald Trump foi publicada no site jornalístico norte-americano Breitbart.

Na opinião do candidato, o "braço educacional" da Organização das Nações Unidas, a UNESCO, está tentando "apagar as ligações históricas entre o Estado de Israel e alguns de seus locais sagrados". O republicano qualificou a campanha da organização como "um esforço unilateral com o propósito de ignorar a ligação de três mil anos entre Israel e sua capital". Ele acrescentou que a postura do organismo internacional "dá testemunho do caráter anti-israelense da ONU".

Trump afirma que, caso seja eleito à Presidência dos Estados Unidos, a sua administração garantirá que "os EUA irão reconhecer Jerusalém como a capital do Estado de Israel" e que "Israel terá um verdadeiro, leal e duradouro aliado na América". Donald Trump já fez outras declarações onde assegura que aproximará novamente os Estados Unidos de Israel e que intensificará a luta conjunta contra inimigos das duas nações, como os grupos antissemitas salafistas Estado Islâmico e Hamas. Enquanto o republicano promove a aproximação entre os EUA e o governo israelense, a Presidência sob Barack Obama é acusada de conivência com movimentos anti-israelenses ativos no território americano e fora do país, como o CAIR (Council on American-Islamic Relations), grupo denunciado pela oposição como um "braço da Islamic Brotherhood" nos Estados Unidos.

A Organização das Nações Unidas foi criticada, recentemente, por um dos mais importantes diplomatas de Israel, Danny Ayalon, em razão de atitudes de discriminação. A ONU, segundo o ex-embaixador do Estado de Israel no organismo internacional, faz "vista grossa" a praticamente todos os crimes cometidos por nações-membro, e coloca até mesmo nações que repetem abusos contra seus cidadãos em posições de tomada de decisão a respeito das políticas de direitos humanos. Um exemplo indicado por Ayalon é a Arábia Saudita, país acusado de grande número de violações de direitos humanos contra dissidentes, críticos da religião dominante e mulheres (grupo particularmente visado pelo regime).

Em vídeo - Donald Trump afirma que os Estados Unidos devem manter aliança com o Estado de Israel:



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