quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Conselheiro da liderança palestina defende violência doméstica contra "mulheres que merecem"

Mahmoud Al-Habbash, conselheiro da alta cúpula da liderança palestina, afirmou que é lícito praticar "violência doméstica contra mulheres que merecem" em transmissão de rede de televisão oficial da Autoridade Nacional Palestina. A declaração misógina teria sido feita durante uma tentativa de campanha contra a violência contra as mulheres promovida no território palestino - o líder fundamentalista sugeriu que atos de violência doméstica seriam legítimos contra "desobedientes". A informação sobre a declaração polêmica de Habbash foi publicada originalmente pelos veículos de comunicação Palestinian Media Watch (que denuncia campanhas misóginas e antissemitas promovidas pela Autoridade Palestina) e World Net Daily ontem.

O portal norte-americano World Net Daily informa que, na opinião de Habbash, a religião maometana permite "certos tipos de espancamentos", que deveriam, de acordo com a reportagem, ser aplicados em caso de desobediência. O conselheiro da liderança palestina ainda afirmou que a violência doméstica seria "boa para a sociedade, boa para a mulher e boa para o homem". O comentário do integrante da cúpula extremista contrariou, de acordo com o artigo, o espírito da campanha realizada pela comunicação da televisão palestina, que teve início no último dia internacional da mulher, 25 de novembro.

A denúncia publicada no World Net Daily destaca que "enquanto a campanha tentava argumentar que a violência doméstica nunca é aceitável, o conselheiro da Autoridade Palestina sugeriu que os espancamentos podem ser, em algumas situações, permitidos, e que isso seria até mesmo bom para as mulheres". 

Denúncia em vídeo - veículo de comunicação Palestinian Media Watch publica trechos disponibilizados por veículos oficiais da Autoridade Nacional Palestina que fazem apologia da violência contra as mulheres:



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