sábado, 18 de fevereiro de 2017

Donald Trump afirma que imprensa tem "reputação pior que a do Legisativo"

Em coletiva de imprensa, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "a imprensa americana possui índices de credibilidade piores do que da classe política como um todo, do que o Congresso e do que o Senado". O chefe do Executivo ainda destacou a cobertura jornalística atual como uma das principais razões para o fracasso dos veículos de imprensa, e argumentou que o caráter tendencioso das grandes empresas de comunicação fortalece a imagem de políticos contrários ao "politicamente correto", para a maioria dos eleitores nos Estados Unidos e em outros países ocidentais. O trecho da coletiva de imprensa no qual Trump realizou as críticas foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, do Youtube.

Sobre a campanha de difamação movida pelos grandes veículos jornalísticos, Donald Trump destacou: "eu não tenho nada a ver com a Rússia. Eu não possuo negócios lá, eu não possuo nada lá. Todavia, quando o Wikileaks - ao qual eu nunca me associei - publicou informações sobre condutas questionáveis de Hillary Clinton, incluindo dados a respeito de trapaças realizadas por ela antes dos debates, nenhum veículo fez cobertura sobre esse tema. Ninguém menciona [na grande mídia] esses fatos". O comentário de Trump também abordou a clara tendência da grande impressa em prol da campanha do Partido Democrata - as comunicações divulgadas pelo Wikileaks mostram que veículos de comunicação se articularam para realizar uma campanha uníssona contra os republicanos. Alguns veículos chegaram a enviar perguntas de debates previamente aos organizadores da campanha de Hillary, e também criaram conjuntos de perguntas inteiramente desfavoráveis a Trump, como estratégia de apoio aos democratas.

Nas informações veículadas pelo Wikileaks, também constaram dados sobre a aproximação entre o Partido Democrata e nações árabes acusadas de financiar grupos terroristas, como a Arábia Saudita. O criador do Wikileaks, Julian Assange, chegou a afirmar que "os principais países financiadores do Estado Islâmico  também foram os principais financiadores da campanha do Partido Democrata". As informações veiculadas pelo Wikileaks, desfavoráveis à campanha de Clinton, não receberam cobertura na grande mídia internacional.

Trump acrescenta, sobre as campanhas de difamação organizadas pela imprensa americana: "vocês podem imaginar o que aconteceria caso fosse eu que tivesse sido acusado, através dos dados que surgiram no Wikileaks? O que aconteceria se eu tivesse recebido questões [para os debates] previamente? Os grandes veículos de comunicação estariam pedindo que eu fosse enviado à cadeira elétrica".

Veja na íntegra - em coletiva de imprensa, Donald Trump denuncia campanha de difamação movida pela grande imprensa:


Mais sobre o tema - Julian Assange, fundador do Wikileaks, afirma que alguns dos principais financiadores da campanha de Hillary Clinton também fornecem recursos a grupos terroristas:



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