sábado, 25 de fevereiro de 2017

Líder do MVB afirma, em manifestação, que Estatuto do Desarmamento foi "um fracasso e uma mentira elitista"

Em manifestação realizada em São Paulo, no último domingo, o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, criticou a lei de desarmamento em vigor no Brasil como uma legislação "fracassada e uma mentira elitista". Barbosa foi uma das principais lideranças conservadoras que pediram a presença da população no evento de massa, que ocorreu em apoio ao PL 3722 - proposta de legislação que poderá devolver à população brasileira o direito à legítima defesa através da posse e porte de armas de fogo.

De acordo com Bene Barbosa, a atual crise de segurança pública no Brasil, incluindo a onda de crimes violentos no Espírito Santo, é consequência direta da lei de desarmamento - "nós estamos desarmados e somos reféns da criminalidade, que só cresce e se torna cada vez mais violenta no Brasil. Engana-se, ou mente, quem afirma que nós estamos defendendo as armas de fogo. Nós defendemos a liberdade. A liberdade de escolha, a liberdade de escolher o que você quer para você mesmo, e não deixar isso nas mãos do Estado. Um Estado absolutamente incompetente para nos defender, incapaz de garantir nossa segurança. Um Estado que se mostra incapaz de garantir a segurança de nossas famílias. O que ocorreu no Espírito Santo mostrou, de uma forma trágica, os riscos de tomar as armas da população civil e esperar que o Estado brasileiro 'garanta' a segurança dos cidadãos. Nós somos a última linha de defesa de nossas próprias vidas".

Barbosa, assim como outros líderes do movimento conservador brasileiro, argumenta que a grande quantidade de mortes ocorridas em poucos dias de greve da Polícia Militar é consequência direta do desarmamento da população civil, que ficou indefesa diante dos criminosos. O Brasil, mesmo após dez anos de lei de desarmamento - criada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva - registra 60.000 homicídios por ano, ou seja, 20.000 homicídios anuais a mais do que os registrados nas taxas compiladas por pesquisas feitas em anos anteriores ao "Estatuto do Desarmamento". Parlamentares como Eduardo Bolsonaro, que é policial federal, concordam que a lei de desarmamento foi um fracasso na promoção da segurança pública.

Para Bene Barbosa, os movimentos que pedem o fim do desarmamento no Brasil indicam que a lei estabelecida pela presidência do Partido dos Trabalhadores poderá ter fim, nos próximos anos: "eu tenho certeza que esse é o princípio do fim dessa lei autoritária, dessa lei preconceituosa, dessa lei elitista que tira a arma exatamente dos mais pobres e dos que tem menos acesso à segurança pública. A lei do desarmamento tira a possibilidade de defesa exatamente das pessoas que jamais terão acesso aos seguranças armados - tão amplamente utilizados pela classe política que defende o desarmamento".

Veja na íntegra - discurso de Bene Barbosa em manifestação pelo direito à legítima defesa:



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