terça-feira, 21 de junho de 2016

Eduardo Bolsonaro argumenta a favor do direito ao porte de armas para vigilantes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro lançou vídeo em seu canal oficial no Youtube defendendo o porte de armas para vigilantes, funcionários de empresas privadas. Na opinião do parlamentar, "uma vez que o profissional da segurança precisa fazer uso da arma em serviço, é quase certo que ele irá enfrentar situações de perigo [através de retaliações ou vinganças] fora de seu horário de trabalho". O deputado é favorável à extensão do direito ao porte de armas de fogo para outras categorias profissionais e para a população civil, através do PL 3722.

Eduardo Bolsonaro também argumentou, em seu canal, que a distinção de calibres existente na legislação brasileira é irracional - a lei atual não permite que a população civil obtenha calibres maiores que o 44 Winchester, para armas de alma raiada, ou o calibre 12, para armas de alma lisa. Bolsonaro entende que os direitos similares aos concedidos aos portadores dos CR de colecionador ou de atirador possam beneficiar toda a população civil, através de procedimentos disciplinados pela legislação que foi originalmente proposta pelo deputado Peninha Mendonça (autor do PL 3722). O filho de Jair Bolsonaro qualificou a restrição de calibres como "irrelevante", e assegurou que o objetivo das polícias e da legislação deve ser "dar prejuízos às organizações criminosas, e não desarmar a população civil".

De acordo com Eduardo Bolsonaro, "a lei deve alcançar os criminosos que afetam a vida da população civil, o criminoso que entra na sua casa. Essa pessoa deve ser parada, e o criminoso tem plena consciência de que pode obter a arma que quiser, de forma independente do calibre. Ele sabe que pode obter uma arma 45, 40, ou até mesmo um fuzil automático. O argumento que se coloca contra o direito de profissionais de segurança ao porte de armas fora de serviço é uma falácia e é preconceituoso".

Eduardo Bolsonaro e seu pai, Jair Bolsonaro, defendem o direito à posse e porte de armas de fogo pela população civil como mecanismo para exercício da legítima defesa. Os parlamentares integram a corrente política favorável à aprovação do PL 3722, que poderá substituir a lei atual, conhecida como "Estatuto do Desarmamento". O Estatuto do Desarmamento foi criado pelo governo do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, em 2003, apesar do resultado de plebiscito, que apontou que a vasta maioria da população brasileira é contrária à política de desarmamento patrocinada pelo Partido dos Trabalhadores.

Veja na íntegra o comentário de Eduardo Bolsonaro a respeito do direito à posse de armas para os profissionais de segurança:



3 comentários :

  1. Aí, o jeitinho brasileiro!
    Obs: tenho meus contatos peço pra ser admitido a empresa de vigilância e após 3 meses sou demitido...e saio com porte.
    Ora" o certo é: a partir do momento que for demitido é pra ser comunicado a PF e automaticamente o vigilante ser obrigado a entregar o porte...

    ResponderExcluir
  2. Meu posicionamento:Aí, o jeitinho brasileiro!
    Obs: tenho meus contatos peço pra ser admitido a empresa de vigilância e após 3 meses sou demitido...e saio com porte.
    Ora" o certo é: a partir do momento que for demitido é pra ser comunicado a PF e automaticamente o vigilante ser obrigado a entregar o porte...

    ResponderExcluir