terça-feira, 28 de junho de 2016

Editorial - A loucura contra o conservadorismo

A recente campanha de militância jurídica contra o deputado federal Jair Bolsonaro não é a primeira do gênero - a esquerda quer a cabeça do oficial do Exército Brasileiro mais do que quer a revolução. Bolsonaro é uma pedra no sapato porque diz as coisas que todos têm vontade de dizer (e a maioria não tem hombridade suficiente para tanto) e porque mostra, por motivos quase ontológicos, toda a dimensão da perversidade e hipocrisia da esquerda. Bolsonaro é o mais feroz defensor de penas mais graves contra criminosos - em particular, contra estupradores -  é o nêmesis do princípio esquerdista de "afagar" os criminosos comuns, vistos pelo marxismo nacional como "proto-revolucionários", como dita a tradição celebrada por Hobsbawm. Bolsonaro é um inimigo dos filhos prediletos do socialismo, e, por esta única razão, é o candidato mais forte para o Gulag e para nossa versão dos "tribunais-espetáculo".

A discussão entre Bolsonaro e Maria do Rosário mostra tudo o que é preciso saber sobre o caso - Maria do Rosário chamou, clara e repetidamente, o militar de estuprador. Bolsonaro pergunta mais de uma vez se a acusação  procede - a petista assegura que sim. Bolsonaro, evidentemente, defendia penas mais severas contra estupradores, na ocasião, enquanto a parlamentar socialista defendia um dos piores estupradores que o Brasil já viu: o rapaz que ostenta o apelido de "champinha", que assassinou um rapaz, violentou uma menina de dezesseis anos e depois cortou-lhe a garganta, com uma faca cega. Diante da atroz defesa do estupro, por parte da líder do Partido dos Trabalhadores, e da acusação injusta contra o próprio Bolsonaro, o capitão de artilharia respondeu com uma piada - muito justa, por sinal: "não te estupraria porque você não merece ser estuprada. Maria do Rosário cometeu crime de calúnia, ao acusar o parlamentar de um crime que ele nunca cometeu. Bolsonaro cometeu crime de injúria - chamando a petista de feia e, com muita justiça, de canalha. Nada mais apropriado para alguém que se dá ao trabalho de defender um criminoso frio e brutal como champinha, e que, não satisfeita, se sente no direito de jogar toneladas de lama sobre um oficial do Exército de Caxias. Mas essa é a natureza do bolchevismo - os leninistas defenderão os estupradores e acusarão seus inimigos de crimes sexuais, os bolcheviques promoverão o roubo e o assassinato e acusarão seus adversários precisamente destas coisas. A máxima de Vladimir Ilich ecoa pelos tempos: "acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é". E não é a primeira vez, com Bolsonaro.

Uma certa deputada do Partido dos Trabalhadores, que acusa Bolsonaro dos crimes de Hitler, Mao e Stalin, possui um certo familiar, já acusado de estupro e pedofilia. Naturalmente, como boa marxista, a deputada defendeu o aparentado, porque, como sabemos, todos os criminosos são pobres vítimas da sociedade, e nada é mais natural para um filho de família rica - uma vítima da sociedade, evidentemente - do que estuprar para aliviar sua sofrida condição existencial. É a tragédia da burguesia socialista brasileira. Quanto mais rico, mais coitado, mais sofrido e mais convencido de que tem o direito de cometer toda e qualquer atrocidade, protegido pela autorização eterna a toda sorte de vilania, conferida pela carteirinha do "partido da vanguarda". É "la dolce vita" do Ródion Raskólnikov tupiniquim, o rico miserável que não vale uma cólica de um velho bolchevista.

A hipocrisia e a depravação moral da elite esquerdista brasileira são conhecidas, e seu discurso beira o surrealismo. O que acontece com Bolsonaro foi esperado, e até amplamente anunciado nos próprios manuais dos grandes partidos de esquerda, como o redigido para o encontro do Partido dos Trabalhadores do último ano, que enfatizou com todas as letras a necessidade de iniciar perseguição implacável contra o deputado conservador. O movimento socialista não conhece tolerância ou razoabilidade - o "inimigo de classe", o "inimigo do povo" ("vrag naroda") merece a morte rápida no pelotão de fuzilamento ou a morte lenta nos campos de "reeducação pelo trabalho". Até mesmo a parte da militância de esquerda que seria favorecida pela legislação mais severa contra os crimes de natureza sexual - as mulheres - fazem militância histérica e desesperada contra Jair Bolsonaro. O conservadorismo não é mais apenas o esforço para proteger as valiosas e belas "coisas permanentes". Neste país, talvez de forma mais escandalosa do que em outros, o conservadorismo é um trabalho de preservação da sanidade mental coletiva.

Mais sobre o tema - comentário de Olavo de Carvalho sobre a militância esquerdista e a criminalidade:




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