quinta-feira, 10 de março de 2016

Pré-candidato democrata apoia regime de Fidel Castro

Bernie Sanders, pré-candidato pelo Partido Democrata às eleições presidenciais americanas que se declara abertamente "socialista democrático", se recusa a condenar o regime de Fidel e Raúl Castro, ou a fazer qualquer auto-crítica referente ao apoio que já conferiu à ditadura comunista no passado. Conforme reportagem publicada hoje pelo site jornalístico norte-americano The Blaze, Sanders passou três décadas elogiando as "conquistas" do totalitarismo marxista, e fez campanha, ao longo dos últimos anos, pela normalização das relações entre os Estados Unidos e Cuba - o pré-candidato é um dos que defendem o retorno da aproximação comercial entre as duas nações rivais.

Bernie Sanders: candidato já elogiou regime de Fidel Castro,
e se recusa a criticar governo comunista
Imagem: The Blaze
Segundo o veículo de comunicação, "a negação de Sanders em criticar o sistema ditatorial cubano está sendo um probema para o político que deseja concorrer à presidência, em meio a uma disputa com a candidata Hillary Clinton. O senador tem se mostrado incapaz de 'sacudir' a mácula deixada por seu apoio aos irmãos Castro" - o regime comunista cubano é famoso por sua ferocidade, e, conforme os autores Carles Llorens e Claudia Pujol, a ditadura socialista, que já sobreviveu mais de quatro décadas, é responsável pela morte de aproximadamente 70 mil pessoas, entre dissidentes políticos e indivíduos que tentaram escapar da ilha.

O portal The Blaze informa que "Sanders, político que se identifica como 'socialista democrático', foi 'atingido' por uma provocação, durante debate no Partido Democrata conduzido na quarta-feira - o candidato foi acusado de ter celebrado o governo do ditador Fidel Castro. Sanders respondeu a uma declaração sua, feita há mais de quatro décadas, elogiando o comunismo cubano e pedindo que os Estados Unidos voltassem a estabelecer relações com o país. A defesa da retomada da associação entre o governo americano e o governo cubano também é uma bandeira defendida pelos líderes democratas Hillary Clinton e Barack Obama". 

Para o site de notícias, o ataque à defesa aberta do comunismo cubano foi uma manobra da campanha da pré-candidata esposa de Bill Clinton: "a campanha de Hillary fez questão de atacar Bernie Sanders neste ponto, uma vez que, conforme a líder favorita do partido, o socialista norte-americano 'se recusa' a condenar a tirania fundada pelos irmãos Castro". O veículo acrescenta que "a equipe de imprensa de Hillary enfatizou, por email, que a sucessora de Bill Clinton não faz apologia do regime comunista, mas que entende a política de sanções como improdutiva para o povo cubano".

Apesar de não criticar o sistema socialista cubano ou a violência cometida pela revolução - que Bernie Sanders já defendeu abertamente -, o senador alegou que "gostaria de ver o país caminhar em uma direção mais democrática". Para Sanders, isso seria possível através do estabelecimento de relações comerciais com o regime totalitário: "as mudanças serão possíveis, eu penso, quando os cubanos virem as pessoas vindo dos Estados Unidos".

Fidel Castro, elogiado por Bernie Sanders, é acusado de ser responsável pela morte de mais de 70 mil cubanos - 20 mil
teriam sido executados formalmente, enquanto outros morreram fugindo ou nos campos de trabalhos forçados da UMAP.
Imagem: The Blaze



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