domingo, 18 de novembro de 2018

Governo cubano não aceitou prova de validação de diploma dos médicos cubanos

Conforme notícia publicada no último dia 15 no canal oficial da Rádio Jovem Pan no Youtube, uma das razões que levaram ao fim do programa "Mais Médicos" foi a declaração de Jair Bolsonaro de que o Brasil exigiria a revalidação dos diplomas dos profissionais de saúde que atuassem em território nacional. A reportagem informa que, de todos os estrangeiros, apenas os profissionais formados no Estado socialista seriam isentos de avaliações para verificar seu domínio dos conhecimentos em medicina.

O trecho informa que a revalidação dos diplomas de profissionais de medicina é exigida mesmo para brasileiros que obtenham sua formação fora do país. Esse processo é uma exigência legal para qualquer médico que trabalhe no Brasil. A Jovem Pan informa que, no programa, especificamente para os médicos cubanos, foi dispensada essa exigência. Além da dispensa de realização do revalida, os médicos cubanos foram dispensados de inscrição nos conselhos regionais de medicina - que são responsáveis por avaliar a qualidade dos atendimentos e serviços médicos em geral fornecidos pelos profissionais de saúde à população. 

O Conselho Regional de Medicina destacou a necessidade do revalida para qualquer profissional que queira exercer a medicina no Brasil - isso vale para estrangeiros ou brasileiros que obtenham sua formação no exterior. O governo cubano teria dito, como justificativa para encerrar sua participação no "Mais Médicos", que "as declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro dificultam a atuação dos cubanos no Brasil".

Veja na íntegra - notícia da Rádio Jovem Pan sobre a saída de Cuba do programa "Mais Médicos":




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