sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Escola do estado de Nova Iorque organiza "dia de uso do hijab (véu islâmico)" para meninas não-muçulmanas

Uma escola da cidade de Rochester, estado de Nova Iorque (Estados Unidos), organizou, nesta semana, um evento chamado "World Hijab Day", ou "Dia Mundial do Hijab", no qual as estudantes foram levadas a usarem o véu islâmico (Hijab) - o evento provocou revolta entre os pais, que realizaram diversas queixas para a instituição. A notícia foi veiculada pelo portal EAG News, no último dia 9, e também pelo site jornalístico Jihad Watch, que é especializado em coberturas a respeito do extremismo islâmico.
Meninas usando o hijab - um dos tipos de véu autorizados
pelo Islã
Imagem: FOX

De acordo com o site, "os responsáveis pela instituição de ensino 'World School of Inquiry', da cidade de Rochester, no estado de Nova Iorque, passaram a última semana respondendo a dezenas de queixas formuladas por pais de estudantes aflitos em decorrência da realização do evento 'World Hijab Day', ou 'Dia Mundial do Hijab - Véu Islâmico'. Durante este dia, meninas, incluindo as não-islâmicas, foram estimuladas a vestirem o véu designado para cobrir as mulheres, peça de roupa característica da fé maometana".

A esudante muçulmana Sophomore Eman Muthana, conforme a reportagem, utiliza frequentemente o véu islâmico para assistir às aulas, e escreveu uma carta à diretora da escola, Sheela Webster, solicitando à instituição de ensino que relizasse o evento "Dia Mundial do Hijab" na escola, na última sexta-feira. A diretora aprovou a realização da comemoração, que foi elaborada com o intuito de instruir as crianças sobre a importância religiosa do uso do véu para as mulheres muçulmanas, mas a responsável pela instituição de ensino não emitiu qualquer nota ou informação aos pais sobre a realização do evento, que envolveria seus filhos. Além das queixas realizadas por pais, a atitude da diretora despertou a indignação de pessoas que receberam a notícia por meio de outros veículos de comunicação.

O educador Jim Farnholz concedeu entrevista ao portal EAG News e declarou que "em 30 anos de experiência como professor, eu posso apenas dizer que a atitude da instituição de ensino está errada em uma multiplicidade de níveis. Todas as religiões devem ser ensinadas em nossas aulas de estudos globais. Tendo dito isto, é neste ponto que a compreensão e a tolerância, assim como os lados bons e ruins das religiões e de suas histórias, devem ser ensinados. Esse evento [que levou meninas não-muçulmanas ao uso do véu, símbolo da opressão contra as mulheres no mundo islâmico], todavia, é uma clara violação da separação entre igreja e estado".

Segundo a reportagem, professores levaram 150 modelos do véu, na sexta-feira, e selecionaram voluntários para uso da vestimenta religiosa, no começo do turno de aulas. A escola preparou mesas na área normalmente designada para refeições, onde as meninas poderiam ser ensinadas a usar o véu e vesti-lo. A estudante Sophomore Eman Muthana afirmou que "nós queríamos que as alunas pudessem experimentar o véu e que se sentissem como nós nos sentimos. Eu estou apenas me sentindo orgulhosa por minha cultura".

A matéria informa que a instituição procurou orientação sobre a realização do evento com advogados. Os especialistas informaram que "poderia haver problemas legais, caso a escola se recusasse a organizar a 'celebração'", Para os responsáveis pela escola, "a perspectiva não foi religiosa - foi essencialmente um evento 'experimental'. Queremos que as alunas experimentem o hijab, entendam porque algumas mulheres escolhem usar o véu e porque outras mulheres preferem não usar o véu".

Enquanto instituições de ensino são estimuladas instruirem alunos na cultura islâmica e no uso de ítens importantes para a fé muçulmana, a administração Obama promove perseguições contra o cristianismo e contra o judaísmo oficialmente, chegando a sugerir que escolas e universidades proibam a exibição de crucifixos ou estrelas de Davi em festividades tradicionais dessas religiões, como o Hanukkah, comemorado pelos judeus, ou o natal, comemorado pela maioria dos cristãos. Em 2015, em conformidade com a política oficial do governo democrata, a Universidade de Cornell chegou a proibir a exibição de anjos ou a preparação de árvores de natal.

Véu islâmico: a vestimenta, que existe em diversos tipos (como o mostrado acima, mais pesado que o hijab), é vista como
simbolo da opressão das mulheres no mundo islâmico.
Imagem: Motahar Amiri
Também no ano passado, Robert H. Malay, responsável por uma instituição de ensino pública de New Hampshire, exigiu que a palavra "natal" fosse substituída pela expressão "feriado", para não ofender os seguidores da fé muçulmana. O portal World Net Daily informou que a atitude do burocrata provocou a ira dos pais - a Associação para Defesa da Liberdade chegou a emitir uma nota em repúdio ao claro ato de censura da fé tradicional da população americana.






2 comentários :

  1. se não é imposição religiosa que organizem também o dia do kippah e o dia do crucifixo e que todos os alunos (as) experimentem. Ah...mas isso pode ofender os muçulmanos, certo?

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    1. Exatamente. A proibição aos símbolos judaicos e cristãos é descarada, enquanto os "favoritos" de Obama são estimulados a expandirem sua fé.

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