segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Eduardo Bolsonaro - "vamos aplicar o revalida e descobrir quantos dos 'médicos cubanos' são militares infiltrados"

Em trecho de discurso publicado em seu canal oficial no Youtube no último dia 20, Eduardo Bolsonaro declarou que o regime comunista cubano "não tem qualquer preocupação com a saúde dos brasileiros" e que, assim que ocorrer a posse de Jair Bolsonaro, será iniciada uma campanha para exigir o exame "revalida" dos profissionais de saúde - avaliação aplicada a qualquer médico formado no exterior que deseje exercer a profissão no Brasil. O policial federal e deputado argumenta que pode ter ocorrido infiltração de militares cubanos entre as equipes enviadas pelo país caribenho para atuação no programa "Mais Médicos".

O discurso foi realizado após as declarações do governo cubano de que o regime comunista encerraria sua participação no "Mais Médicos" antes da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro. O capitão das forças armadas afirmou que melhores condições de trabalho e remuneração deveriam ser garantidas aos médicos, uma vez que o regime cubano se apropria, atualmente, de mais de 70% dos salários destinados aos profissionais. Jair Bolsonaro também enfatizou a necessidade de realização do exame "revalida" para todos os ingressos na iniciativa - a prova é cobrada mesmo de brasileiros que recebem sua formação em medicina no exterior.

Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, declara: "nós vamos aplicar o revalida e vamos verificar quantos desses médicos não são militares cubanos infiltrados aqui. Esses que estão saindo primeiro [com a ordem de retirada promovida pelo governo cubano] não têm nada de 'médicos'. É uma injustiça que se faz com os brasileiros formados no exterior [que são obrigados a realizar o 'revalida' antes do exercício da profissão]". 

Os profissionais cubanos que atuam no programa "Mais Médicos", além de não sofrerem a exigência do revalida, também não estão submetidos aos conselhos de medicina do Brasil. Houve críticas ao programa "Mais Médicos" por parte das organizações de representação profissional, mas o governo Dilma, que instituiu a parceria com Cuba, decidiu por manter as isenções excepcionais.

Veja na íntegra - Eduardo Bolsonaro afirma que haverá exigência do "revalida" no programa "Mais Médicos" e que pode ter ocorrido "infiltração de militares cubanos":




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